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Catapora não é doença “do bem”
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Catapora não é doença “do bem”

Catapora não é doença “do bem”

06/11/2015
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catapora

 

Do início da primavera, em setembro, até a chegada do verão, no mês dezembro, a varicela, popularmente chamada de catapora, tem um pico sazonal que se observa todos os anos. 

O aumento do número de casos nessa época não tem uma razão específica, mas a incidência da doença cresce de forma relevante.

Para se ter uma ideia, no Hospital Infantil Sabará observou-se que nos últimos três anos, o número médio de crianças com a doença aumenta em mais de 650% quando comparados o primeiro trimestre do ano com os meses de setembro, outubro e novembro.
Desta forma, os pais devem ficar atentos já que a catapora é altamente contagiosa. Fique alerta para algumas orientações sobre a doença:

Sintomas: A varicela tem como primeiro sintoma comum a febre. No dia seguinte há o surgimento das primeiras manchas na pele que evoluem para uma mancha elevada e depois para bolhas com líquido. Na fase final da doença, as bolhas começam o processo de cicatrização com uma “crosta” seca.

“Um alerta importantíssimo para as famílias é de que  o risco de transmissão da catapora só acaba quando todas as lesões de pele estão na fase da crosta”,

  • Vacinação: a partir de 1 ano a vacina da catapora faz parte do calendário nacional de imunização e, portanto, está disponível na rede pública para todas as crianças a partir de 1 ano de idade.
  • Tratamento: uma vez diagnosticada, o tratamento da catapora se dá por meio de recomendações médicas que aliviam os sintomas durante o ciclo da doença. Os pais devem seguir as instruções do pediatra e dentre elas está a restrição ao uso do ácido acetilsalicílico (AAS)
  • Catapora não é doença “do bem”: assim como outras doenças comuns na infância, a catapora pode evoluir para forma grave mesmo em crianças saudáveis. Por isso, de acordo com médico, aquele velho costume de incentivar o contágio entre irmãos ou outros membros da família, não é uma prática recomendada.
  • Evitar contato: a criança não vacinada que teve contato com outra criança com catapora ou com suspeita da doença, não deve ir à escola, shoppings e parques com objetivo de evitar maior contágio, pois a doença começa a ser transmitida dois dias antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

Se uma criança tiver contato com outra pessoa infectada, os pais podem recorrer à vacina em até 72 horas, o que reduz em 75% a chance de desenvolver a doença”, acrescenta o infectologista.

Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira, médico infectologista do Hospital Infantil Sabará.

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Saiba mais sobre a Varicela / Catapora:

  1. Varicela
  2. Vacina contra Varicela / Catapora
  3. Imunização durante a infância

 

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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