PESQUISAR
O Transtorno de Déficit de Hiperatividade (TDAH) afeta de 8 a 12% das crianças em idade escolar nos EUA, embora muito mais crianças apresentam sintomas sem preencher os critérios diagnósticos completos. No Brasil, ainda não temos dados confiáveis sobre a doença.
O tratamento ainda continua a ser bastante polêmico quando o assunto são os medicamentos, mas é importante que terapias comportamentais façam parte de um plano de tratamento que envolve os pais, a família, a escola e a equipe multiprofissional da saúde. Embora a intervenção médica seja necessária para ajudar a melhorar os cuidados de crianças com TDAH, o nível de cuidados pode fazer a diferença, como destacado num estudo publicado na revista Pediatrics de abril de 2015.
O estudo observou 156 crianças que estavam sendo avaliadas para TDAH entre as idades de 6 e 12 anos de idade. Os autores observaram que quando oferecidos cuidados colaborativos a um nível avançado, as crianças que apresentam esse quadro clínico consistente, experimentaram uma melhoria significativa nos escores de hiperatividade/impulsividade, oposição/recusa e habilidades sociais.
Este nível maior de cuidados inclui técnicas de entrevista motivacional para ajudar os pais a se envolverem com cuidados para o seu filho e procurar atendimento para os problemas de saúde comportamental do pequeno.
O cuidado avançado também inclui uma série de técnicas eficazes na redução de competências parentais coercitivas e problemas comportamentais em crianças.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Pediatrics April 2015: Article: “Collaborative Care for Children with ADHD Symptoms: A Randomized Comparative Effectiveness Trial”
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.