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Déficit de atenção, autismo e o videogame
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Déficit de atenção, autismo e o videogame

Déficit de atenção, autismo e o videogame

14/10/2013
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O excesso de contato com os jogos podem comprometer ainda mais esses quadros nas crianças

Déficit de atenção autismo e o videogame

Hoje em dia na pediatria, o déficit de atenção e o autismo são as doenças que mais afligem as crianças. Ambas são as que mais se estuda, porque há cada vez mais o aumento e a prevalência na população.

Em um estudo feito nos EUA, foi apresentado questionários que avaliaram as horas diárias de uso de jogos de videogame e os sintomas de DEA e de TDAH.

Descobriu-se que os meninos com desordens do espectro autista (DEA) passaram muito mais tempo jogando videogame em comparação aqueles com desenvolvimento típico (2,1 contra 1,2 horas por dia). Meninos com DEA e aqueles com Transtorno de Déficit de Atenção (TDAH) tiveram maior acesso aos jogos e estavam em maior risco para o uso deles de maneira problemática ou viciante (ação, quebra-cabeças, estratégia) aos com desenvolvimento típico. 

Desatenção (mas não com hiperatividade) foi associada com o uso do jogo em meninos com DEA e com TDAH, e uma preferência para jogos de role-playing (o jogador assume um papel dentro do jogo) foi particularmente associada em meninos com DEA. Os autores afirmam que estes resultados mostram a necessidade de conscientização e de avaliação da utilização elevada de videogames para crianças com DEA e TDAH.

Explicando melhor para quem se interessou, os jogos viciantes podem ser prejudiciais para crianças com transtorno autista ou déficit de atenção, com ou sem hiperatividade, quando comparados àquelas sem este tipo de problema. Esses jogos exigem concentração, são muito usados e dão um pouco de sossego aos pais e cuidadores. Porém, deve haver uma conscientização e limitação para todos os pequenos.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Video Game Use in Boys with Autism Spectrum Disorder, ADHD, or Typical Development

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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