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Dia Nacional do Combate a Diabetes
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Dia Nacional do Combate a Diabetes

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27/06/2012
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O tipo 1 é o mais comum da doença em crianças e adolescentes

É cada vez mais comum o diagnóstico de diabete no Hospital Sabará, pois ela é uma doença que tem afetado a saúde da criança. Antigamente, a Diabete Mellitus tipo 1 (DM1), era também chamada de Diabete Juvenil, porque tinha seu quadro inicial na infância, hoje, com o aumento da prevalência de obesidade no mundo todo e também no Brasil, está ocorrendo um aumento da resistência à insulina. Este é o mecanismo que leva ao diabetes tipo 2 (DM2). Dessa forma, estamos vendo crescer o número de crianças e, especialmente, de adolescentes com diabete tipo 2. Estatísticas americanas, japonesas e canadenses revelam aumento de 200 vezes da prevalência de diabete tipo 2.

O Diabete Mellitus tipo 1 apresenta características geográficas em países como a Finlândia, onde a prevalência chega a ser 50 vezes mais alta que em outros países como o Japão. Há uma base genética para isso, que passa a conferir às pessoas uma característica imunológica muito especial. O DM1 ocorre em uma a cada 500 até 2000 crianças (este diabete não é exclusivo, mas prevalente em crianças e adolescentes) e não parece haver aumento na incidência, diferentemente do que ocorre com o diabetes tipo 2 que está, visivelmente, aumentando.

O tratamento do Diabetes Mellitus é, basicamente, o mesmo na criança e no adulto. Na criança e no adolescente, o tipo mais frequente é o tipo 1, que necessita de insulina para sobreviver. Já o tipo 2, que é a forma mais frequente de diabetes, prevalece no adulto e inicia seu tratamento com medicamentos por via oral (hipoglicemiantes orais) podendo, em sua evolução, necessitar de insulina para um melhor controle. Dessa forma, enquanto o DM1 precisa de insulina para sobreviver, o DM2 pode necessitar de insulina para melhorar seu controle metabólico. No entanto, pode haver DM1 no adulto e tem crescido o número de DM2 em crianças e adolescentes.

A prevenção do diabetes está associada a prevenção da obesidade e na diminuição de consumo de carboidratos, principalmente o açúcar.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fontes: Portal Diabetes, entrevista com Dr. Durval Damiani (Prof. Livre Docente da Unidade de Endocrinologia Pediátrica do Instituto da Criança do Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da USP e Presidente do Departamento Cientifico de Endocrinologia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Pediatria).
Jornal de Pediatria 2003 – Diabetes melito do tipo 2 na infância e adolescência:onica Gabbay; Paulo R. Cesarini; Sergio A. Dib.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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