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31/05/2012
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Você Sabia?

Que a fumaça do cigarro reúne, aproximadamente, 4,7 mil substâncias tóxicas diferentes e que muitas delas são cancerígenas?
Que o tabaco está ligado a 50 tipos de doenças como câncer de pulmão, de boca e de faringe, além de problemas cardíacos?
Que no Brasil, 23 pessoas morrem por hora em virtude de doenças ligadas ao tabagismo?
Que crianças com 7 anos de idade, nascidas de mães que fumaram 10 ou mais cigarros por dia durante a gestação, apresentam atraso no aprendizado quando comparadas a outras crianças?

Os números do tabagismo no mundo são alarmantes. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, a cada dia, 100 mil crianças tornam-se fumantes em todo o planeta. Cerca de 5 milhões de pessoas morrem, por ano, vítimas do uso do tabaco. Caso as estimativas de aumento do consumo de produtos como cigarros, charutos e cachimbos se confirmem, esse número aumentará para 10 milhões de mortes anuais, por volta do ano de 2030.

Leia também: Fumar faz mal a todos

Ainda segundo a OMS, o fumo é uma das principais causas de morte evitável, hoje, no planeta. Um terço da população mundial adulta – cerca de 1,3 bilhão de pessoas – fuma: aproximadamente 47% da população masculina e 12% da população feminina fazem uso de produtos derivados do tabaco. No Brasil, pesquisa realizada recentemente pelo Ministério da Saúde, por meio do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indica que 18,8% dos brasileiros são fumantes (22,7% dos homens e 16% das mulheres).

O risco do tabagismo

Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam risco:

– 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão;
– 5 vezes maior de sofrer infarto;
– 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar;
– 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral;
– 10 vezes maior de mulheres que usam anticoncepcionais terem derrame cerebral e infarto.

As grávidas fumantes também têm risco aumentado de:

– Aborto espontâneo (70%);
– Parto prematuro (40%);
– Bebê com baixo peso no nascimento (200%).

Tabagismo passivo

Define-se tabagismo passivo como a inalação da fumaça de derivados do tabaco por indivíduos não-fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados. O tabagismo passivo é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool.

A absorção da fumaça do cigarro por aqueles que convivem em ambientes fechados com fumantes causa:

Em adultos não-fumantes:
– Um risco 30% maior de câncer de pulmão e 24% maior de infarto.

Em crianças:
– Maior frequência de resfriados e infecções do ouvido médio;
– Risco maior de doenças respiratórias como pneumonia, bronquites e exacerbação da asma.

Em bebês:
– Um risco 5 vezes maior de morrerem subitamente sem uma causa aparente (Síndrome da Morte Súbita Infantil);
– Maior risco de doenças pulmonares até 1 ano de idade, proporcionalmente ao número de fumantes em casa.

Saiba mais sobre a Síndrome da Morte Súbita Infantil

Os fumantes passivos também sofrem os efeitos imediatos da poluição tabagística ambiental, tais como: irritação nos olhos, manifestações nasais, tosse, cefaleia (dor de cabeça forte), aumento de problemas alérgicos, principalmente das vias respiratórias e aumento dos problemas cardíacos, principalmente elevação da pressão arterial e angina (dor no peito).

Mas você pode argumentar: “Muitas pessoas fumam e não adoecem. Outras não fumam e adoecem”.

O importante é entender o que é se expor a riscos.

Por exemplo: se você atravessar uma rua movimentada de olhos fechados, poderá chegar ao outro lado sem se machucar, mas seu risco de ser atropelado é bem maior do que se você atravessasse de olhos abertos, na faixa de pedestres. Da mesma forma, se você fuma, está se arriscando mais do que aqueles que não fumam.

Portanto, o melhor é compreender os riscos, que são reais, e tentar afastar-se deste problema. Muitas vezes, para isso, será necessária a ajuda de profissionais da saúde especializados nesse tema.

Fonte: Ministério da Saúde e INCA

Atualizado em 12 de março de 2024

Dra. Fátima Fernandes

Dra. Fátima Fernandes

Diretora Executiva do Instituto PENSI. Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com Residência Médica em Pediatria pelo Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. É mestre em Alergia e Imunologia pela Universidade Federal de São Paulo e possui MBA em Gestão em Saúde pelo IBMEC.

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