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Medicina Complementar e Alternativa
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Medicina Complementar e Alternativa

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09/12/2016
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Num mundo globalizado e com tantas opções, o uso da chamada medicina alternativa é cada vez mais frequente. A medicina tradicional do ocidente é uma medicina baseada em evidencias científicas, o que muitas vezes não se comprova na medicina alternativa e que não necessariamente quer dizer que não funciona.

 

Crianças americanas que usaram certas formas de medicina complementar ou alternativa (CAM) são menos propensas a receber as vacinas como a da gripe, de acordo com um novo estudo publicado na Pediatrics de novembro.

 

O estudo, analisou os dados de 9 mil crianças entre as idades de 4 e 17 anos fornecidos pela Pesquisa Nacional de Saúde.

 

As percentagens de quem já tinha utilizado uma forma de medicina complementar ou alternativa foram:

 

62% tinham usado multi-vitaminas ou minerais;

4 % tinham usado um sistema médico alternativo, como a acupuntura;

8% tinham usado uma terapia baseada em biológicos, tais como suplementos de ervas;

75 % tinham usado uma terapia manipulativa e baseada no corpo, tal como a manipulação quiroprática;

5,5 % tinham usado uma terapia mente-corpo, como yoga.

 

No geral, 43% de todas as crianças da amostra tinha recebido uma vacina contra a gripe nos 12 meses anteriores. As crianças que tinham usado qualquer tipo de sistema médico alternativo ou qualquer tipo de terapia manipulada e baseada no corpo, no entanto, teve menor chance de vacinação contra a gripe nos últimos 12 meses, em comparação com aqueles que nunca tinham usado esses tipos de cuidados de saúde não-convencional. Não houve diferenças significativas para as crianças que tinham usado as outras três categorias de cuidados não-convencional.

 

Os autores concluem que há uma oportunidade para os profissionais médicos e educadores para melhorar a absorção de vacina através de um melhor envolvimento com provedores de saúde complementar e alternativa e seus pacientes.

 

No Brasil, a vacinação é obrigatória para as vacinas do calendário vacinal do Ministério da Saúde e se levássemos a ferro e fogo, tanto o código de conduta médica como o Estatuto da Criança e adolescente pode comprometer o médico e os pais que não indicarem a vacinação. Não temos que chegar aos extremos, mas devemos ser responsáveis pelas atitudes que tomamos, as autoridades de saúde na indicação e os médicos e pais nas opções de dar ou não as vacinas. Em geral, do ponto de vista científico e da comunidade, é sempre melhor vacinar.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics October 2016

Complementary and Alternative Medicine and Influenza Vaccine Uptake in US Children

William K. Bleser, Bilikisu Reni Elewonibi, Patricia Y. Miranda, Rhonda BeLue

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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