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Mortalidade infantil, muito a melhorar
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Mortalidade infantil, muito a melhorar

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27/07/2017
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Um relatório do Unicef sobre mortalidade infantil divulgado mostra que o Brasil foi um dos países que mais conseguiu reduzir sua taxa de mortalidade infantil.

Em 1990, a taxa de crianças que morriam com menos de cinco anos era de 62 a cada 1 mil nascimentos. Em 2012, para cada 1 mil, morreram 14, representando uma redução de 77%. A taxa de mortalidade infantil, razão entre número de óbitos de crianças até um ano e o número de nascidos vivos, foi de 13,8 mortes por mil nascidos vivos no Brasil em 2015. A taxa de fecundidade (número de filhos por mulher) total do país passou de 1,74 filho por mulher em 2014 para 1,72 filho em 2015. Para se ter uma ideia ainda mais importante desta diminuição em 2005, esta taxa era de 2,09 filhos por mulher.

O Centro Nacional de Estatísticas de Saúde americano publicará o “Resumo Anual das Estatísticas Vitais: 2013-2014 ” que foi publicado na edição de junho de 2017 da Pediatrics, destacando um declínio contínuo nas taxas de natalidade adolescente e um aumento nas taxas de natalidade para mulheres com idade igual ou superior a 30 anos.

Em um resumo que relata as taxas de mortalidade infantil e as tendências nas mortes de crianças de 1 a 19 anos de idade. Os dados foram obtidos a partir de registros vitais que incluem certidões de nascimento, atestados de óbitos e relatos de morte fetal para residentes em todos os estados dos EUA. O resumo afirma que, em 2014, o número de nascimentos globais aumentou 1% em comparação com 2013. A taxa de natalidade de adolescentes (idades 15-19 anos) caiu 9% durante o mesmo período, continuando um declínio histórico para os Estados Unidos em 24,2 nascimentos por 1.000 mulheres. As diminuições foram observadas em números de partos por cesariana, nascimentos prematuros e a taxa de mortalidade infantil, que diminuiu em 2,3% em 2014, 5,82 Óbitos infantis por 1.000 nascidos vivos. As taxas brutas de mortalidade para crianças de 1 a 19 anos não mudaram significativamente entre 2013 e 2014.

Comparando com os EUA, nossa mortalidade infantil é mais do que 2 vezes maior (5,8 contra 13,5) com uma taxa de fertilidade parecida. A melhora da mortalidade infantil vai ficando mais difícil a medida que os problemas deixam de ser melhorias de higiene e passam a ser mais de medidas preventivas de saúde pública, como diminuição de cesarianas, de nascimento prematuros e doenças previníveis quando ocorre um pré-natal bem feito e com boas orientações. Além de acompanhamento de trabalho de parto e perinatal cuidadoso para diminuir a mortalidade materna no parto.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics June 2017, VOLUME 139 / ISSUE 6

  1. Annual Summary of Vital Statistics: 2013–2014

Sherry L. Murphy, T. J. Mathews, Joyce A. Martin, Cynthia S. Minkovitz, Donna M. Strobino

  1. http://brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-mortalidade-infantil.html
  2. http://www.seade.gov.br/mortalidade-infantil-e-a-menor-ja-registrada-em-sao-paulo-3/
  3. http://www.valor.com.br/brasil/4794309/mortalidade-infantil-e-menor-em-11-anos-aponta-ibge

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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