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O desenvolvimento da criatividade no brincar
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O desenvolvimento da criatividade no brincar

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15/10/2015
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Com a rotina atarefada de São Paulo nós adultos precisamos estar atentos para garantir que as crianças tenham um espaço de brincadeira, pois é brincando que as crianças se conhecem no mundo e tem a oportunidade de lidar com suas vivências. Esta uma atividade rica com sentido pleno. Para que o brincar ocorra é preciso de tempo e espaço para que se possa criar a brincadeira.

 

Hoje em dia para além do tempo corrido de todos os dias, muitas das brincadeiras acabam sendo condicionadas pelos estímulos externos das tecnologias. Este é um brincar pronto que limita as possibilidades do desabrochar da criatividade.  O brinquedo brinca pela criança tirando a possibilidade de ela viver este modo de ser da brincadeira que é livre e que não tem direção pré-determinada. Deste modo, as crianças se tornam menos protagonistas e criativas nas brincadeiras ocupando um papel de receptora de uma cultura feita para as crianças e não pelas crianças. Este tipo de brincar pronto já esta garantido no nosso modo de viver hoje, por isso precisamos garantir uma outra qualidade do brincar na qual as crianças possam criar.

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O brincar que aqui sugiro já começa na montagem da brincadeira: preparar o espaço, criar o enredo, decidir quais serão as personagens, etc. O brincar e o processo criativo vem juntos, ambos como linguagens espontâneas tão importantes para o adulto e para a criança. No brincar com brinquedos não estruturados (como corda, caixas de papelão, caixotes de madeiras, toco de árvore, sucatas, etc.)  garantimos que a criança exerça sua criatividade. Quanto menos o brinquedo já estiver pronto mais protagonista as crianças serão em suas brincadeiras, e logo mais criativas. As possibilidades se ampliam no imaginário infantil quando não limitamos suas brincadeiras e o brincar como atividade plena pode ter o seu ciclo completo, da criação até a execução, no qual tocos de árvore podem ser pontes que balançam em cima de jacarés; os carrinhos podem se transformar conforme o decorrer da brincadeira; ou até na invenção de coletores de chuva para tempos de crise hidráulica.

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Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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