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Ter diabetes, estar acima do peso e fumar durante a gravidez podem ajudar no desenvolvimento de doenças cardíacas congênitas do bebê
As cardiopatias congênitas são condições presentes no momento do nascimento que afetam o coração de um bebê. Elas são o tipo mais comum de defeitos de nascimento. Nos Estados Unidos, cerca de 40 mil crianças nascem com um problema cardíaco a cada ano.
Algumas alterações cardíacas congênitas podem ser encontradas antes do nascimento do bebê. O fato de se descobrir o problema antes da mãe dar à luz, pode ajudar no planejamento de famílias. Por isso, é importante fazer o pré-natal e ultrassom durante a gravidez.
Outros problemas cardíacos podem ser encontrados no nascimento, já que o bebê pode apresentar unhas e lábios com a cor azulada ou ter dificuldade para respirar.
Além disso, alguns defeitos cardíacos podem ser detectados nos bebês, logo após o nascimento, por meio da triagem de oximetria de pulso, que é um teste para determinar a quantidade de oxigênio no sangue e a pulsação. Alguns hospitais examinam todos os recém-nascidos por meio desse tipo de avaliação.
Outros defeitos cardíacos podem não ter nenhum sinal no nascimento e não serem encontrados mais tarde, durante a infância ou até mesmo na idade adulta.
Se um médico ou enfermeiro desconfiar que um problema congênito está presente, o bebê pode fazer testes para diagnosticar a alteração cardíaca.
Como cuidados médicos e tratamentos avançaram, os bebês estão vivendo vidas mais longas e mais saudáveis. A maioria deles chega à idade adulta. Cerca de 1 milhão de adultos nos Estados Unidos estão vivendo com um defeito cardíaco congênito. É importante tanto para os pequenos quanto maiores de idade com o problema, que visitem regularmente um médico, a fim de verificarem como está o coração.
A causa de defeitos cardíacos congênitos é desconhecida. Alguns bebês têm o problema devido a mudanças em seus genes ou cromossomos. As alterações do coração também podem ser causadas por uma mistura de genes e outros fatores de risco.
O Centers for Disease Control and Prevention descobriu que alguns fatores de risco são:
1- Obesidade;
2- Ter diabetes;
3- Fumar durante a gravidez
As mulheres que apresentam essas características, aumentam suas chances de terem um bebê nascido com um defeito cardíaco.
Mas, elas podem tomar algumas medidas importantes antes e durante a gravidez, para ajudar a prevenir os problemas cardíacos congênitos:
1- Devem controlar o ganho de peso;
2- Controlar a diabetes;
3- Parar de fumar;
4- Tomar ácido fólico (presente em suco de frutas e feijão, por exemplo).
Essas ações podem reduzir a chance de se ter um bebê com um problema no coração.
Fonte: Five Facts about Congenital Heart Defects – CDC
Link: http://www.cdc.gov