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Restrição alimentar e pressão para comer
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Restrição alimentar e pressão para comer

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12/08/2013
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Eis algumas práticas adotadas pelos pais que podem não gerar o efeito esperado e nem prevenir a obesidade

Restrição alimentar e pressão para comer

Pais de adolescentes estão sempre preocupados com o peso dos filhos. Tudo isso porque, muitas vezes, eles podem estar acima do peso ideal, mas também (principalmente as meninas) por estarem muito magros.

Em um estudo americano publicado em maio na Pediatrics, foi analisado o comportamento dos pais na hora de tentar alterar o peso dos filhos.

O estudo “Práticas alimentares dos pais relacionados ao adolescente e seu status de peso: Um Estudo de Base Populacional“, os autores descobriram que o controle dos pais com relação aos alimentos, o que inclui restrição e pressão para comer, era comum entre aqueles com filhos adolescentes.

A restrição alimentar foi mais comumente entre os pais de adolescentes com sobrepeso ou obesidade, enquanto a prática da pressão para fazê-los comer representou o comportamento daqueles com filhos não obesos. Além disso, os pais estavam mais propensos que as mães a usar a pressão para fazer os meninos se alimentarem e essa atitude não era tão imposta para as meninas. O uso de práticas de restrição alimentar não variou pelo pai ou sexo do adolescente.

Os autores concluem que, ao invés de usar a restrição alimentar ou fazer pressão para comer, os pais dos adolescentes devem ser encorajados a usar comportamentos saudáveis para preveni-los contra o ganho de peso. Nisso, incluem-se refeições regulares em família, com alimentos nutritivos disponíveis em casa. Sem contar as escolhas por versões saudáveis que estimulam a autonomia dos adolescentes na autorregulação da ingestão deles.

Como se vê, nada foge da regra com relação ao melhor meio de perder ou não ganhar peso em excesso. O segredo é se alimentar de maneira saudável, equilibrada e sem grandes desvios e abusos.

Por Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Food-Related Parenting Practices and Adolescent Weight Status: A Population-Based Study” | Pediatrics

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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