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Descubra quais doenças pioram no período noturno e como cuidar do seu filho, em caso de emergência
Existem doenças que se agravam durante a noite? Quais são as principais?
Os sintomas das doenças respiratórias, geralmente, se agravam à noite. Isto ocorre, por exemplo, com a asma, pois além do fato de estar deitado prejudicar a função ventilatória dos pulmões, durante o período noturno ocorre a menor produção de cortisol endógeno (hormônio importante para manter o funcionamento respiratório). A obstrução nasal também piora devido à posição, que ocasiona aumento da congestão nasal, provoca a respiração bucal, o ressecamento das mucosas e, muitas vezes, agrava a tosse.
O que os pais devem fazer quando surgem vômitos, alergia, febres, entre outros, no meio da madrugada? É melhor correr para o pronto socorro ou esperar até de manhã para levar a criança ao pediatra?
O primeiro passo é tentar controlar os sintomas e melhorar o bem estar do seu filho. Se a febre começou de madrugada, deve-se oferecer à criança um antitérmico para aliviar o incômodo, porém, o mais importante, nesse caso, é verificar o estado geral do pequeno. Se a temperatura baixar e ele ficar bem, sem vômitos, prostração, desconforto respiratório, os pais podem esperar para levá-lo até o pediatra. Se, por outro lado, persistirem e ele permanecer cabisbaixo e com dificuldades para respirar, o socorro deve ser imediato. No caso de processos alérgicos e se os responsáveis já tiverem conhecimento das reações e do diagnóstico, o mais recomendado é iniciar a medicação que foi orientada pelo profissional de saúde e, se não houver melhora, procurar atendimento médico.
Quais os cuidados para que as crianças não sofram (ou sintam menos) com os incômodos sintomas na hora de dormir?
O horário de surgimento dos sintomas na criança é imprevisível. O ideal é fazer o acompanhamento pediátrico adequado e conhecer quais os meios para tratar as doenças que a família pode dispor, em casos de necessidade noturna. Mas sempre é bom ressaltar que quando eles são persistentes ou graves, deve-se procurar atendimento imediato. Para isso existem os serviços de emergência.
Por Dra. Fátima Rodrigues Fernandes