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Tablets e smartphones: não para bebês
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Tablets e smartphones: não para bebês

Tablets e smartphones: não para bebês

04/11/2014
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Muitos bebês e crianças pequenas adoram brincar com tablets e celulares touch screen, e não é de admirar! A tela de toque oferece gratificação instantânea com suas imagens frescas, movimentos e sons apelando aos seus sentidos. Compreensivelmente, muitos pais estão entusiasmados com esta tecnologia interativa, pois, principalmente através de anúncios de mídia, eles já ouviram falar que os bebês podem aprender letras, números, palavras e conceitos.

Quando viaja no carro ou à espera no consultório do pediatra ou restaurante, não é incomum para os pais entregarem um smartphone, laptop ou tablet para a criança. Para os pais, estes dispositivos agem como uma babá, e com centenas de aplicativos disponíveis para as crianças, eles estão cada vez mais atraentes. Existem potenciais benefícios ou malefícios para os bebês serem expostos a essas telas interativas?

Para crianças mais velhas, o elemento interativo permite-lhes aprender conceitos como causa e efeito e sequenciamento, mas para os bebês, efeitos a longo prazo permanecem desconhecidos.

Onde estamos

Quando se trata de tempo de tela, a Academia Americana de Pediatria (AAP) tem uma postura clara: aconselha não expor crianças menores de 2 anos a nenhum tipo de tela, relacionando-a com atrasos de aprendizagem da fala. É importante notar que, assim como TVs, vídeos e computadores, tablets e telefones celulares têm telas também.

O que sabemos

Numerosos estudos têm mostrado que as crianças aprendem melhor a partir de experiências da vida real do que nas telas. Infelizmente, quando o uso de smartphones e computadores é adicionado ao tempo de TV, estima-se que a média aos 12 meses de idade é de até 2 horas de tempo de exposição à tela por dia.

Valor do brincar

Embora possa parecer legal para um bebê aprender os conceitos de “para cima” e “para baixo” ou “parar” e “ir” usando a tecnologia, você não pode substituir a experiência real de seu filho. Exploração ativa desenvolve a coordenação olho-mão, percepção visual e habilidades motoras finas, cada uma das quais não pode ser tratada da mesma forma que uma tela bidimensional. É fundamental para que os bebês aprendam novos conceitos interagir com pessoas reais e objetos. Construção com blocos, escalada, imaginação, bater, empilhar e manipular são experiências sensório-motoras em 3D que não podem ser replicadas em uma tela.

Leia também: Pediatras discutem qual idade deve ter acesso a dispositivos eletrônicos

Fonte: American Academy of Pediatrics

As informações contidas neste site não deve ser usado como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 15 de julho de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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