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No mundo conectado da atualidade, é raro encontrar alguém que não tenha um telefone celular hoje em dia. Dizem os números que no Brasil existem 280 milhões (dezembro 2014) de celulares para uma população de pouco mais de 200 milhões.
Li na revista Pediatrics de janeiro um artigo sobre como mensagens de texto podem ajudar em campanhas e em ações de saúde pública.
O estudo mostra uma pesquisa feita com 660 famílias de crianças latinas na cidade de Nova York, nos Estados Unidos, que após receberem a primeira dose de vacinas, foram avisadas por meios convencionais (carta ou e-mail) e outro grupo que recebeu uma mensagem de texto pelo celular. A mensagem era a mesma e informava a data e o local que a criança deveria aparecer para tomar a segunda dose. O percentual que compareceu para a segunda dose dos que receberam a mensagem no celular foi de 73%, contra 66% que recebeu por meio tradicional e 57% dos que anotaram a informação durante a primeira vacina.
O importante não é só o número, que não parece ser muito diferente, mas sim um meio de comunicação barato, eficiente e seguro para encontrar os pais e responsáveis e até mesmo pacientes, para lembrá-los de atividades relacionadas à saúde.
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Fonte: January 2015 issue of Pediatrics, “Text Message Reminders for Second Dose of Influenza Vaccine: A Randomized Controlled Trial”
Atualizado em 29 de julho de 2024