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Outro dia, respondendo a uma pergunta sobre qual o legado que a pandemia deixaria, respondi que na minha opinião existem três coisas muito importantes que seriam deixadas:
Também li algum tempo atrás sobre o impacto que a gratidão causa nas pessoas que trabalham como voluntários em hospitais e na saúde das pessoas em geral. Neste momento, quando todos nós nos sentimos fragilizados, a gratidão por receber uma vacina, ou uma ajuda do vizinho ou a vontade de se solidarizar com o próximo nos tornou mais humanos. Por isso, resolvi escrever como ensinar as crianças a agradecer.
À medida que a pandemia COVID-19 avança, seus efeitos em nossa vida diária parecem intermináveis. Como pais, queremos dar aos nossos filhos um senso de consistência e normalidade no meio de um momento cheio de incertezas, medo e mudanças – uma tarefa nada fácil de realizar. Afinal, já se passou um ano desde o início desta tragédia e a coisa continua feia entre nós.
Todos nós estamos lutando com as regras e demandas em constante mudanças colocadas sobre nós por nossa vida “nova normal” em casa, escola e trabalho. É um trabalho mentalmente e fisicamente exaustivo, que muitas vezes não tem recompensa tangível. Podemos não ser capazes de mudar esta realidade no momento, mas podemos concentrar nossas energias em controlar o que podemos controlar e praticar a gratidão pelos eventos – não importa quão pequenos – que enriquecem nossos dias.
Um número crescente de estudos analisou o impacto da gratidão em nossa saúde geral. Os resultados mostram benefícios para nossa saúde física e emocional. Um estudo recente destaca a relação direta entre gratidão e felicidade entre crianças pequenas. Felizmente, a gratidão pode ser adicionada às nossas rotinas diárias sem aumentar nossas listas de “tarefas a fazer” e “a aprender”.
Ensinar maneiras educadas, como dizer “obrigado”, não é a única maneira de promover a gratidão nas crianças. Aqui estão algumas dicas para ajudar a criar o hábito de gratidão em crianças, que faço com meus filhos e netos:
Em um país desigual e tão abalado economicamente como o Brasil, ensinar a criança a ser agradecida e solidária é o primeiro passo para combater a desigualdade. Mudando as atitudes que mudaremos nosso país.
Saiba mais sobre isso: