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Pilhas e baterias podem ser perigosas
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Pilhas e baterias podem ser perigosas

Pilhas e baterias podem ser perigosas

24/07/2012
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Em 30 anos de atuação em pediatria, vejo que casos de ingestão de baterias estão aumentando, fato que é confirmado por este interessante artigo.

Baterias, especialmente aquelas do tamanho de um botão, podem ser encontradas na maioria dos lares em São Paulo e estão presentes em jogos eletrônicos, controles remotos, relógios e outros dispositivos comuns.

Pequenas, brilhantes e atraentes para as crianças pequenas, as baterias botão podem causar lesões graves se ingeridas, segundo um estudo publicado na edição de junho de 2012 da revista Pediatrics.

Foram cerca de 66 mil visitas ao departamento de emergência por crianças com idade inferior a 18 anos, associadas com as baterias, durante o período de estudo de 20 anos.

As crianças atendidas pela avaliação de emergência colocaram baterias na boca, ouvido ou nariz. Mais frequentemente, os pequenos com 5 anos ou menos, tinham engolido o objeto. A ingestão de pilhas e baterias é responsável por 84% de todas as ocorrências relacionadas a esses itens entre menores de 18 anos de idade.

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O número de visitas ao médico por motivo de ingestão da bateria botão duplicou durante o período de estudo. Este tipo de ingestão é perigoso, porque estes modelos menores podem se alojar facilmente no esôfago, causar lesões graves e até a morte.

Como o número de ocorrências aumenta todos os anos, autores do estudo recomendam que os esforços de prevenção sejam aumentados, e devem se concentrar em crianças mais novas. Os cuidadores devem se certificar de que os compartimentos de bateria de todos os itens eletrônicos estejam fechados e que as baterias soltas sejam sempre armazenadas fora do alcance dos pequenos.

Fonte: “Pediatric Battery-Related Emergency Department Visits in the United States, 1990-2009.” Pediatrics june 2012

Atualizado em 19 de março de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Robson disse:

    Eu trabalho em um PS da rede pública e convivo com essa realidade frequentemente. O pior de tudo é que na maioria das vezes, os menores necessitam de endoscopia digestiva para retirada do objeto, e nem todos os serviços de saúde possuem este recurso. Quando possuem, se limitam a horários de atendimento ou muitas vezes não realizam o procedimento em menores.
    Acredito que vale a regra básica de prevenir o acidente.

  • Andréia disse:

    Olá boa tarde pessoal vcs podem me ajudar estou preocupada eu fui fazer um suco pra tomar e não Vi que tinha uma pilha estourada na jarra será que eu tenho que ir no médico para tirar a substância do meu organismo? ?? Obg

    • Sabará Hospital Infantil disse:

      Olá, Andréia! Recomendamos procurar um médico de sua confiança.
      Somos um hospital pediátrico.
      Atenciosamente,
      Sabará Hospital Infantil

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