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Quando levar seu filho ao Cardiologista Pediátrico
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29/09/2021
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Hoje, 29 de setembro, é Dia Mundial do Coração. Quando decidi fazer residência médica em Cardiologia Pediatrica, meus pais (num misto de preocupação e cuidado com minha escolha profissional), me perguntaram se criança infartava.

O comentário deles de alguns anos atrás reflete o que muitos pensam sobre as doenças relacionadas ao coração na faixa etária pediátrica, sendo uma surpresa que as crianças possam também ser susceptíveis a desenvolverem doenças cardíacas.

Os quadros que mais chamam a atenção são aqueles relacionados a cardiopatias congênitas, quando há alteração no desenvolvimento da estrutura do coração ainda no período intra-útero. Com o aprimoramento dos exames de imagem, o diagnóstico de cardiopatia pode ser dado durante a gestação, permitindo intervenções fetais inclusive, quando necessárias, e programando-se o parto deste bebê em um hospital terciário se assim for indicado. Procurar um cardiologista infantil no momento do diagnóstico torna a gestação mais tranquila, pois o profissional traçará a estratégia mais adequada no tocante a cardiopatia apresentada, além de criar vínculos preciosos para o seguimento da criança e sua família.

Uma parcela da população que merece um olhar criterioso de um cardiologista é a das crianças com alguma síndrome genética. A associação de cardiopatia congênita e alterações genéticas é freqüente e o diagnóstico breve e sua intervenção promovem melhor qualidade de vida para elas.

Ainda que a morte súbita durante atividade física seja evento raro na população pediátrica, é importante que antes de iniciar alguma prática esportiva seja feita uma consulta com o especialista com o intuito de investigar sobre antecedentes pessoais e familiares, realizar o exame cardiológico considerando exame físico, com ênfase na análise da coloração da pele e mucosas, ausculta cardíaca, medida de pressão arterial e freqüência cardíaca, cabendo ao médico a decisão de complementar com outros exames como eletro e ecocardiograma.

No cenário atual da pandemia do COVID-19, as crianças foram poupadas em sua ampla maioria. No entanto, há um pequena porcentagem delas que evoluiu com alterações em vários órgãos e sistemas, sendo um deles, o coração. O acompanhamento destas é primordial pois tem intuito de surpreender qualquer deterioração do músculo cardíaco.

Ainda que o cenário de uma disfunção cardiovascular seja assustador, contar com um profissional que esteja a par das alterações e tome as decisões mais acertadas para cada patologia, proporciona uma vida com melhor qualidade.

Dra. Lily Montalván

Dra. Lily Montalván

Cardiologista pediátrica, com título de especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. Possui formações em Terapia Intensiva Cardiopediátrica pelo Hospital do Coração e em Ecocardiografia pediátrica pelo Instituto Dante Pazzanese. É coordenadora da Cardiologia Pediátrica no Sabará Hospital Infantil.

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