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A educação física na escola e o adolescente
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A educação física na escola e o adolescente

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05/04/2016
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Como pediatra muitas vezes recebi pedido de pais e de adolescentes para “arranjar” um atestado para que fossem dispensados das aulas de educação física. Evidentemente nunca dei para jovens sadios, porque faz parte da saúde cuidar do físico, algo que é sabido desde a antiga Grécia com o dito:  “Mente sã em corpo são”

No estudo “Locais de Atividade física avaliada por GPS em adolescentes jovens”, publicado em janeiro de 2016, na revista Pediatrics, mostra que os adolescentes passem menos de 5% do seu tempo na escola e a prática de atividade física neste ambiente corresponde a quase metade de seu exercício total feito por jovens americanos.

Foram observados os dados de 549 adolescentes saudáveis ​​entre as idades de 12 e 16 em Baltimore e Seattle. Os jovens foram analisados por meio de podômetro e do sistema de posicionamento global trackers (GPS) durante as horas de vigilia em casa, na escola, em seus bairros e outros locais.

Os adolescentes tiveram uma média de 39 minutos por dia de atividade física moderada a vigorosa em todos os locais, que os colocaram entre os cerca de 92% dos jovens norte-americanos que não fazem os 60 minutos de exercício diário recomendado para o desenvolvimento saudável e prevenção da obesidade.

Mais de 42% da atividade física global das crianças teve lugar na escola, mas representava apenas 4,8% do seu tempo lá. As crianças eram muito mais propensas a fazer atividades quando estavam ao ar livre, perto de suas casas ou escolas, de acordo com o estudo. Em geral eles não passam muito tempo fora em sua vizinhança.

Os autores do estudo aconselham que os médicos e os pais incentivem seus jovens a irem, por exemplo, caminhando para a escola, que é mais fácil e saudável. Eles também recomendam trabalhar com os distritos escolares para implementar um programa de atividade física escolar abrangente que enfatiza a educação física, recesso, exercício em sala de aula e programas pós-escola.

Em São Paulo, mesmo com a instalação de ciclofaixas, não acredito que muitos pais deixassem seus filhos a caminharem ou pedalarem para suas escolas devido à violência urbana que permeia em nossa cidade.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics, January 2016

Locations of Physical Activity as Assessed by GPS in Young Adolescents

Jordan A. Carlson, Jasper Schipperijn, Jacqueline Kerr, Brian E. Saelens, Loki Natarajan, Lawrence D. Frank, Karen Glanz, Terry L. Conway, Jim E. Chapman, Kelli L. Cain, James F. Sallis

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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