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Mudança de casa e doença
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Mudança de casa e doença

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10/08/2016
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Com a modernização dos meios de captação de dados e a possibilidade de cruzamentos destes, a ciência moderna acaba encontrando relações curiosas como a que mostramos a seguir.

 

As crianças que se deslocam de uma residência para outra durante o seu primeiro ano de vida estão em um risco significativamente maior de serem admitidas em uma emergência do hospital no início da infância, de acordo com um novo estudo britânico que analisou dados de mais de 237.000 crianças.

 

O estudo, ” Mudança Residencial e Prevenção de Hospitalizações”, publicado em julho na revista Pediatrics, seguiu crianças nascidas no País de Gales entre Abril de 1999 e Dezembro de 2008.

 

A porcentagem de crianças entre as idades de 1 e 5 anos que foram internadas em um hospital subia quando a frequência de mudanças residenciais aumentava. Mais de 16% das crianças que se mudaram duas ou mais vezes durante o primeiro ano foram internadas em hospitais, em comparação com menos de 14% daqueles que não se alterou residências.

 

Os achados estão de acordo com os encontrados nos EUA e estudos canadenses que descobriram que as crianças que tinham frequentemente mudado de casa na infância eram menos propensas a ter um pediatra regular de cuidados de saúde e estavam mais propensas a utilizar os serviços do departamento de emergência. Uma limitação do estudo é que os dados não forneceram informações sobre as razões para se mudar.

 

O movimento em si pode diretamente resultar em ligações cortadas com profissionais de saúde; aumento do estresse; ou porque se deslocam para ambientes desconhecidos apresentando um maior risco de lesão.

 

Os autores do estudo concluem que é necessária mais investigação sobre os potenciais benefícios do enriquecimento dos serviços de saúde e de apoio social, educar os pais sobre os riscos de segurança e melhorar a qualidade da habitação.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Residential Moving and Preventable Hospitalizations

Hayley A. Hutchings, Annette Evans, Peter Barnes, Joanne C. Demmler, Martin Heaven, Melanie A. Healy, Michelle James-Ellison, Ronan A. Lyons, Alison Maddocks, Shantini Paranjothy, Sarah E. Rodgers, Frank Dunstan

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Pulicado por Instituto Pensi

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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