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O marketing e as crianças e adolescentes
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O marketing e as crianças e adolescentes

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19/04/2018
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Empresas de alimentos e bebidas não alcoólicas gastam milhões de dólares em patrocínios esportivos profissionais, mas esta forma de marketing é pouco estudada. Esses patrocínios são ferramentas de marketing valiosas, mas prometem preocupações quando produtos não saudáveis ​​são associados a organizações esportivas populares, especialmente aquelas vistas pelos jovens.

Já escrevemos algumas vezes sobre isso e cada vez mais existem evidencias científicas que mostram o quanto as crianças e adolescentes são suscetíveis ao bombardeamento de marketing, seja para alimentos não saudáveis, bebidas alcoólicas e não alcoólicas, cigarros e etc.

As equipes esportivas nacionais dos EUA são frequentemente patrocinadas por empresas que promovem alimentos e bebidas pouco saudáveis, expondo os jovens a campanhas de marketing televisionadas que podem influenciá-los a fazer escolhas inadequadas na dieta, de acordo com um estudo publicado na Pediatria de abril de 2018.

O estudo “Patrocínios Esportivos de Alimentos e Bebidas Não Alcoólicas”, publicado em abril na revista Pediatrics de 2018, analisou os patrocínios de 10 organizações esportivas e descobriu que a liga de futebol do país tinha mais patrocinadores de alimentos e bebidas, seguida pela liga nacional de hóquei e beisebol juvenil.

Os pesquisadores analisaram informações nutricionais de todos os produtos exibidos nos anúncios de patrocínio e estabeleceram a alta prevalência de parcerias entre organizações esportivas e patrocinadores de marcas que anunciavam alimentos não nutritivos e bebidas com açúcar. A dieta deficiente é um fator importante para a obesidade infantil e está associada a doenças graves, gerando preocupação entre especialistas em saúde pública que pedem políticas que limitem a comercialização de alimentos não saudáveis. O estudo observa que as crianças assistiram às transmissões televisivas associadas às 10 organizações esportivas mais de 412 milhões de vezes em 2015.

Os autores concluem que as organizações esportivas podem desenvolver políticas mais conscientes da saúde que proíbem parcerias com empresas que promovem principalmente produtos não saudáveis ou limitam o marketing de alimentos aos produtos mais saudáveis ​​da empresa.

Não podemos achar que isso ocorre só nos EUA, e em um de ano de copa do Mundo de futebol, podemos ver que nosso time nacional é patrocinado por um refrigerante.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics March 2018

Sports Sponsorships of Food and Nonalcoholic Beverages

Marie A. Bragg, Alysa N. Miller, Christina A. Roberto, Rachel Sam, Vishnudas Sarda, Jennifer L. Harris, Kelly D. Brownell

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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