Estou voluntária no Sabará há quatro anos. Fiz o treinamento teórico, e em seguida um treinamento prático supervisionado no Pronto Socorro, Internação, Centro Cirúrgico e UTI. Identifiquei-me com o P.S. Lá, brinco com muitas crianças e converso bastante com seus acompanhantes.

Nunca sei o que me espera no plantão. Tem dias com muitas crianças, outros dias nem tanto. Mas a sensação ao terminar meu plantão é sempre a mesma: Saio mais feliz do que entrei. Muitas vezes, me vejo rindo, no caminho que faço a pé entre a Av. Angélica até a entrada do metrô, na Consolação, lembrando de algum comentário que ouvi ou brincadeira de uma criança que atendi.

Todo mundo diz que ser voluntário é algo importante porque faz bem para o outro. Ledo engano. Claro que também faz bem para quem o recebe, mas o voluntariado faz bem para quem o pratica. Sendo voluntária, além do prazer relatado com as crianças, conheci e continuo conhecendo outras voluntárias que fazem toda a diferença, além daqueles que trabalham no hospital e na sala da coordenação do voluntariado. São pessoas maravilhosas. Meu rol de amigos aumentou no voluntariado.

Todos, sem exceção, nos recebem com um largo sorriso. Amo tudo isso e sou feliz em ser/estar voluntária. Sinto que voluntariar-se é tornar-se um cidadão melhor. Nossa sociedade precisa dessa ação. Uma pessoa sozinha pode pouco, mas se juntar a outras poderá fazer mais e melhor.