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Telefone celular: Qual é a idade certa para começar?
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Telefone celular: Qual é a idade certa para começar?

Telefone celular: Qual é a idade certa para começar?

18/12/2015
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celular

Não há realmente nenhuma idade “certa” para permitir que os nossos filhos mergulhem no mundo digital. Mas, se prestarmos atenção a algumas questões, seremos capazes de decidir o que faz sentido para os nossos filhos, sem ficar no caminho de um processo que vai ocorrer, quer queiramos ou não.

 

Ao mesmo tempo, não há pressa. Podemos manter um ritmo razoável e adequado ao desenvolvimento e permitir que nossos filhos utilizem as tecnologias que nos fazem sentido sem conceder-lhes acesso a outras tecnologias que não fazem sentido para a sua idade.

Por exemplo, o uso de telefone celular parece ser cada vez mais comum para as idades mais jovens do que alguns anos atrás. Estudos e relatórios mostram que a escola média é a época em que a adoção de telefones celulares e tecnologia realmente decolam. Antes disso, as crianças que têm telefones celulares não usam como esperado.

Por que então eles os têm? Famílias que eu conheço, dão a seus filhos da escola primária telefones celulares, principalmente, por questões de segurança. Num mundo violento como os das grandes cidades brasileiras é um jeito de controlar onde os filhos estão e de falar com eles quando necessário.

Algumas crianças têm problemas de emergência médica para os quais cada segundo conta. Para essas crianças, ter acesso a um telefone celular é importante. Algumas famílias cujos filhos têm problemas médicos se sentem mais seguras sabendo que seu filho pode acioná-los se os sintomas começam a aparecer. Supondo que essas crianças sejam supervisionadas, isso pode não ser necessário, mas pode não dar às famílias a paz de espírito.

Emergências: com ambos os pais trabalhando fora de casa, muitos se sentem mais seguros se as crianças de todas as idades têm uma maneira de contatá-los, e vice-versa. Esta é uma questão que cada família precisa resolver de forma independente, mas se crianças são supervisionadas depois da escola, pode não ser necessário um telefone celular pessoal para cada uma.

Para melhor ou pior, hoje temos uma nova norma sendo estabelecida que estudos e relatórios estão confirmando. O “YouthBeat”, um relatório americano, mostra que pesquisas sobre o uso de dispositivos digitais por crianças e adolescentes atualmente estão começando muito cedo e gravitam em torno de mídias eletrônicas como:

  1. TV
  2. DVD
  3. vídeo
  4. Computador
  5. Câmeras
  6. Música
  7. Celulares

O uso aumenta com a idade e os pais fornecem a maior parte do poder de compra.

Apesar de pontos de vista de que crianças “necessitam” dos telefones celulares, hoje em dia com sua conexão com a internet e com os jogos, se tornou um brinquedo mais do que um aparelho de comunicação simplesmente.

O papel social do telefone celular também é um elemento a ser colocado. As razões para isso são suscetíveis de desenvolvimento. Os telefones celulares desempenham um papel social enorme que não se torna interessante na vida de uma criança um pouco maior até os anos da adolescência. Hoje em dia com o acesso às redes sociais como Facebook, Instagram, Whats App entre outros, se torna impossível que as crianças e adolescentes da atualidade fiquem afastados desta tecnologia.

Cabe aos pais a orientação e limites que queiram dar a seus filhos, lembrando as regras de privacidade, intimidade e de segurança, além de acompanhar o uso que está sendo feito desta tecnologia.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal.

Fonte:  From the American Academy of Pediatrics

” Fonte CyberSafe: Protecção e autonomização das Crianças no Mundo Digital de Texting, Gaming, e Meios de Comunicação Social (Copyright © 2011 American Academy of Pediatrics)”

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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