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A atenção ao cuidado do bebê prematuro é o foco da campanha Março Lilás, da Sociedade de Pediatria de São Paulo.
A prematuridade é a principal causa de morte de crianças menores de 5 anos em todo o planeta. O total é de um milhão de mortes todos os anos, segundo a OMS. Aqueles que sobrevivem correm o risco de lidar com deficiências ao longo de toda a vida – visuais, auditivas ou déficit de aprendizado, por exemplo.
São considerados prematuros os bebês que nascem com menos de 37 semanas de gestação. No Brasil, cerca de 300 mil bebês nascem prematuramente por ano, de acordo com o DataSus. Em todo o mundo, são 15 milhões.
É comum que estes recém-nascidos precisem de internação em UTI Neonatal, com cuidados especializados de uma equipe multiprofissional. Por isso, é essencial a capacitação de neonatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, nutricionistas e assistentes sociais. O acompanhamento destas crianças precisa continuar após deixarem o hospital, para que consigam se desenvolver com qualidade de vida.
Apesar do cenário atual, a boa notícia é que cuidados de baixo custo podem evitar 75% das mortes destes bebês. A OMS indica, por exemplo, adotar o método da mãe canguru, em que o recém-nascido é carregado pela mãe com contato pele a pele e amamentação frequente. Uma gravidez saudável, com cuidados pré-natais, medições fetais regulares, dieta e nutrição adequadas, sem uso de tabaco, também contribuem para ampliar reduzir os nascimentos prematuros e outras possíveis complicações.