PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Pesadelos: o terror noturno
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Pesadelos: o terror noturno

Pesadelos: o terror noturno

27/11/2015
  5125   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

Há muitos fatores que podem fazer uma criança acordar durante a noite. A maioria deles acontece quando os pequenos estão cansados ou sob estresse. Manter o seu filho numa rotina pode ajudar a evitar muitos desses problemas. Se os eventos do sono do seu filho, como pesadelos e terror noturno, persistirem ou se agravarem, fale com o pediatra.

Os pesadelos são sonhos assustadores que, muitas vezes, acontecem durante a segunda metade da noite, quando o sono é mais intenso. As crianças podem acordar chorando ou sentindo medo e podem ter dificuldade para voltar a dormir.

O que os pais podem fazer:

  • Vá até o seu filho o mais rápido possível.
  • Acalme-o dizendo que está ali e nada vai acontecer a ele.
  • Incentive-o a contar o que aconteceu no sonho. Lembre-o que os sonhos não são reais.
  • Permita que ele mantenha uma luz acesa, se o faz sentir-se melhor.
  • Depois que seu filho estiver mais calmo, incentive-o a voltar a dormir.
  • Veja se há algo que o está assustando, como sombras. Se assim for, certifique-se de retirá-los.

O sono mais profundo é geralmente no início da noite, muitas vezes antes dos pais dormirem. Durante uma noite de terror, seu filho pode:

  • Chorar incontrolavelmente.
  • Apresentar suor, agitação ou respiração rápida.
  • Ter um olhar aterrorizado, confuso ou de olhos vidrados.
  • Agitação, gritos ou chutes.
  • Não reconhecê-lo ou perceber que você está lá.

O terror noturno pode durar até 45 minutos, mas, em geral, é mais curto. A maioria das crianças volta a dormir depois, porque parece não terem sido acordadas. Ao contrário de um pesadelo, uma criança não vai se lembrar de um terror noturno.

  • Fique calmo. Os terrores noturnos são, muitas vezes, mais assustadores para os pais do que para a criança.
  • Não tente acordar a criança.
  • Verifique se o seu filho não pode ferir a si mesmo. Se ele tentar sair da cama, tente calmamente contê-lo.

Lembre-se: depois de um curto período de tempo, o seu filho provavelmente vai relaxar e dormir tranquilamente novamente. Se ele tem terrores noturnos, não se esqueça de avisar quando for dormir fora. Se persistir, fale com seu pediatra.

Se você está preocupado com os hábitos de sono da criança, consulte o médico. Mantenha um diário do sono para ajudar a controlar o problema de seu filho, que inclui o seguinte:

  • Onde o seu filho dorme.
  • Quantas horas de sono tem durante a noite.
  • O que precisa para cair no sono (por exemplo, um brinquedo favorito ou um cobertor).
  • Quanto tempo leva para adormecer.
  • Quantas vezes acorda durante a noite.
  • O que você faz para confortar e consolar quando ele acorda durante a noite.
  • O tempo e a frequência dos cochilos.
  • Quaisquer alterações ou tensões em casa.

Acompanhe estas informações por uma ou duas semanas e leve-as com você quando passar pelo médico. Tenha em mente que problemas de sono são muito comuns e, com o tempo e a ajuda do médico, você e seu filho vão superá-los.

Leia também: Noites do terror: pesadelo ou terror noturno?

Fonte: Problemas do sono em crianças (Copyright © 2007 Academia Americana de Pediatria, Atualizado 04/2013)

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Atualizado em 23 de agosto de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.