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TDAH – Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: fato ou mito?
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TDAH – Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: fato ou mito?

TDAH – Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade: fato ou mito?

25/05/2011
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O TDAH (Transtorno do déficit de atenção e hiperatividade) é bastante comum na população pediátrica, com uma prevalência mundial ao redor de 5%. Como o próprio nome da doença sugere, os principais sintomas do TDAH são: desatenção, hiperatividade e impulsividade. Obviamente, os sintomas não são estanques e existem formas nas quais predominam os sintomas de desatenção ou de hiperatividade-impulsividade ou ainda formas combinadas. Os meninos são mais acometidos que as meninas.

Saiba mais sobre o TDAH

Os sintomas do TDAH são percebidos pelos pais, professores e demais pessoas que convivem com a criança por pelo menos 6 meses. Os sinais de hiperatividade que devem ser observados são: não conseguir terminar suas atividades, perder muitos objetos, não seguir as orientações para realizar uma tarefa, não manter atenção numa brincadeira, distrair-se por qualquer estímulo externo.

Os sinais de hiperatividade e impulsividade que devem ser observados são: mover mãos ou pés enquanto sentado, levanta-se em situações nas quais é esperado que se fique sentado, corre ou pula em momentos inadequados, dificuldade em manter-se quieto, fala excessivamente ou parece que é movido por um motor, responde as perguntas antes que elas estejam completas, interrompe as conversas e tem dificuldade de esperar pela sua vez.

Deve ser feita uma avaliação clínica cuidadosa, pesquisando os antecedentes dessa criança e de seus familiares, pois o TDAH pode haver relação com eventos ocorridos na gestação ou durante a vida pregressa da criança; ou ainda familiares com o mesmo comportamento. Devemos lembrar que não existe nenhum exame complementar que seja confirmatório desse problema! Dessa forma, somente essas avaliações criteriosas permitirão um diagnóstico adequado e principalmente evitarão o uso inadequado e desnecessário das medicações.

Leia também: o TDAH é genético?

Atualizado em 18 de janeiro de 2024

Dr. Carlos Augusto Takeuchi

Dr. Carlos Augusto Takeuchi

Neurologista pediátrico e assessor científico do Instituto PENSI e chefe da Neuropediatria do Sabará Hospital Infantil. É graduado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, com residências em Pediatria e Neurologia, ambas pelo Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP).

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mensagem enviada

  • Denise Freitas disse:

    Dr Carlos,
    Há alguns anos desconfio que meu afilhado sofra de TDAH ou de Dislexia ou até mesmo as duas coisas. Ele tem 10 anos e além de inquietação, de não se concentrar em uma brincadeira que não futebol e vídeo game, ele tem dificuldades absurdas com a escrita. O que devo fazer para obter uma avaliação segura. Qual médico devo procurar. Fico muito preocupada com o desenvolvimento escolar dele e até mesmo com sua auto-estima.

    Aguardo uma orientação.
    Obrigada

  • tatiane anjos disse:

    ola, meu filho tem 3 anos, e é simplesmente eletrico não para pra nada, nem pra comer, nem pra brincar, quando acaba de levar uma bronca ou fica de castigo por algo, não passa dois minutos esta fazendo o mesmo novamente, não se concentra em quase nada, vive enterrompendo a conversar das pessoas a volta dele, mexe e bagunça toda a casa, se pendura ou sobe em todos os lugares, na creche não sei mais o que fazer, são muitas as reclamaçôes, as professoras dizem que ele tem explosões de agressividade alternadas com atitudes de afeto.
    HELP, me ajudem o que eu faço? Me sinto impotente e as vezes parece que estou errando na educação dele, me sinto perdida, e a unica coisa que quero é o bem e a felicidade do meu filho, tenho medo que isso atrapalhe de alguma forma sua vida.

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Tatiane,

      Primeiramente, tenha calma. Para começar, seu filho tem 3 anos e a capacidade de se concentrar nesta idade é reduzida. Crianças elétricas também podem ser normais.Estas explosões de agressividade podem ser rebeldia para falta de limites. Pela sua descrição é isto que parece faltar para seu filho. Ou seja, uma rotina bem estabelecida e com limites adequados. Antes de rotular seu filho de hiperativo ou com distúrbio de atenção, procure conversar com seu pediatra ou marque uma consulta com algum neuropediatra que tenha experiência no assunto. Caso contrário, ele será medicado para TDAH sem necessitar.

      Abraços da Equipe de Redes Sociais do Hospital Infantil Sabará.

  • celia regina julio disse:

    tenho um netinho com 6 anos e meio ele tem todos os sintomas do tdah, estamos levando ele a uma pscologa a mais ou menos 3 meses e nao estamos tendo resultado nenhum, diz ela que precisa fazer avaliaçoes e que talvez precisa ser encaminhado ao neurologista mais ate agora nao resolveu nada este tratamento e assim demorado para ser avaliado, sabe ele esta no primeiro ano de uma escola estadual e nao esta conseguindo acompanhar a classe, o que eu acho estranho e que ele e muito inteligente para com determinadas coisas, por favor me mande uma resposta, muito
    agradecida pela sua atençao.

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Celia,

      O TDAH é um diagnóstico que supõe diferentes graus de intensidade e consequentemente, diferentes tipos de tratamento.
      Se a família não está satisfeita com a evolução do tratamento inicial, deve procurar conversar com outros profissionais da área (neurologista) para confirmação do diagnóstico e, se necessário, outros exames e mudanças na abordagem do tratamento.

      Abraços! =)

  • simone sayegh disse:

    Boa tarde,
    Até já comprei o livro mentes inquietas e minha filha de 6 anos se encaixa perfeitamente no diagnóstico. Gostaria de uma indicação de psicoterapeuta infantil, se possível.
    Abraços,
    Simone

    • Equipe Sabará disse:

      Simone, acredito que deva confirmar este diagnóstico com um neuropediatra de confiança. Procure no Hospital Sabará os contatos do Dr. Carlos Takeushi para conversar sobre o assunto. Obrigado.

  • Daniela Souza disse:

    Olá!Meu filho tem tdah e hiperatividade ele se trata com neuro e psicologa todos os meses porem na escola ñ tem jeito dele se controlar e ficar na sala de aula sou chamada na escola todas semanas pois ele se nega a escutar o ñ da professora e sai da aula quando quer.Porém em casa ele está mais calmo.O q posso fazer p/ele se comportar em sala de aula?
    Aguardo orientação.
    Obrigado.

    • Equipe Sabará disse:

      Daniela, acredito que se ele tem o diagnóstico de TDAH deve estar sendo medicado. Se a medicação não está surtindo efeito, talvez o melhor a fazer é discutir com o neuropediatra e com a psicóloga o que fazer, uma das hipóteses é que a dose pode estar errada ou a medicação não está sendo a adequada, necessitando mudar. Obrigado.

  • josy disse:

    olá, tenho um sobrinho de 06 anos e pouco, e ele é muito agiatado , fala se batendo , no rosto na cabeça, não obedece falamos mais de cinco vezes, parece q ele não escuta o que falamos, faz mil coisas ao mesmo tempo, fala sem parar …, pode ser TDAH, se for o que podemos fazer? Obrigada

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Josy. É importante a avaliação do pediatra e, se necessário, um neurologista para chegar ao diagnóstico. Procure estes especialistas e busque tirar todas as suas dúvidas. Abraços! 🙂

  • Lia de Paula Moraes disse:

    Livro infantil JOÃO AGITADÃO que visa ajudar as crianças hiperativas.

  • Suene dos santos disse:

    Olá meu filho tem 2 anos tá começado a falar porém já conhece e fala os números de 1 ao 15 em qualquer ordem e as vogais ou abcdef em fim mas outras coisas ainda não.as veses ele tá quieto e de repente fica agitado como se fosse uma crise momentania de repente ele chora e sorrir ao mesmo tempo e se joga na cama começa a tipo se debater não sei se é apenas estresse por ser só ou algo mas mim ajudem

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Suene, as crianças têm diferentes fases em seu desenvolvimento. Tudo o que acontece com o seu pequeno pode ser normal. Mas, para que fique tranquila é bom levá-lo a uma consulta com o pediatra. Certamente ele poderá ajudá-la com mais informações. Abraços.

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