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Voltando às aulas com segurança
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Voltando às aulas com segurança

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14/09/2021
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Como aprendemos durante a pandemia COVID-19, ir à escola pessoalmente é a melhor forma de aprendizado de crianças e adolescentes. Muitos alunos também obtêm recursos vitais de que precisam para prosperar na escola. Com um novo semestre começando neste final de inverno, no entanto, muitos alunos ainda não serão elegíveis para receber as vacinas COVID-19. Isso os deixa em risco, pois o SARS-CoV-2, o vírus que causa COVID, continua a se espalhar com variantes que são mais contagiosas e podem causar doenças mais graves.

Para garantir que os alunos e os funcionários permaneçam saudáveis e fisicamente juntos na escola, aqui estão algumas recomendações:

Vacinas para o COVID-19

Em São Paulo, todos os adultos e crianças com mais de 12 anos atualmente elegíveis para as vacinas COVID-19 devem ser totalmente imunizados nas datas oferecidas. As pessoas são consideradas totalmente vacinadas após sua segunda dose em uma série de 2 doses, como as vacinas Pfizer, Coronavac ou Astrazeneca, ou 2 semanas após uma vacina de dose única, como a Johnson & Johnson.

Máscaras

Todos com mais de 2 anos de idade devem usar máscaras faciais que cubram o nariz e a boca. Esta é uma ferramenta simples e comprovada para proteger os alunos que ainda não conseguiram tomar a vacina ou que optaram por não tomá-la.

Quando se ajustam bem e são usadas correta e consistentemente, as máscaras faciais são eficazes e seguras para uso por longos períodos de tempo, como durante o dia escolar. A grande maioria das crianças, mesmo aquelas com problemas de saúde, são capazes de usar máscaras faciais com segurança e eficácia com a prática, o apoio e a representação de adultos. Converse com o pediatra de seu filho sobre certas condições médicas e de desenvolvimento que proíbem o uso de máscara.

Distanciamento físico

Os alunos devem permanecer a pelo menos 3 pés de distância dentro das salas de aula, quando possível. Em geral, se recomenda que as pessoas que não estão totalmente vacinadas mantenham uma distância física de pelo menos 1,5 m de outras pessoas. No entanto, vários estudos do ano letivo de 2020-2021 mostram baixos níveis de transmissão do COVID-19 entre alunos de escolas com menos de 1,5 m de distância física quando a escola utilizava outras estratégias de prevenção, como o uso de máscaras.

Quando possível, as escolas devem usar espaços ao ar livre e espaços não utilizados para instrução e refeições para ajudar no distanciamento. Atividades como canto, banda e exercícios, por exemplo, são mais seguras ao ar livre e espalhadas.

Rotinas de sala de aula

Para ajudar a limitar a interação dos alunos fora da sala de aula, as escolas devem considerar:

– Fazer com que os professores se movam entre as salas de aula, se possível, em vez de fazer com que os alunos ocupem os corredores durante os períodos de passagem. Horários em bloco (menos aulas em um determinado dia e eletivas em períodos mais curtos) podem ajudar a limitar o cruzamento de alunos e professores.

– Permitir que os alunos almocem em suas mesas ou em pequenos grupos ao ar livre, em vez de em refeitórios lotados. Devido à necessidade de remover as máscaras faciais durante as refeições, é melhor manter os alunos não vacinados a dois metros de distância durante o almoço.

– Deixar as portas da sala de aula abertas para ajudar a reduzir superfícies de alto toque, como maçanetas.

Quando o clima e a qualidade do ar permitirem, abra as janelas e portas para melhorar a circulação do ar. Ventiladores estrategicamente localizados, promovendo a circulação ou diminuição do ar estagnado, podem ser utilizados para melhorar a circulação do ar externo.

Verificações de temperatura

Medir a temperatura dos alunos na escola pode não ser viável. No entanto, as famílias devem monitorar a saúde dos alunos e mantê-los em casa, caso tenham febre de 38 ° C ou mais ou qualquer sinal de doença.

Exposição

As crianças parecem menos propensas do que os adultos a apresentar sintomas e doenças graves de COVID-19. Os primeiros estudos também sugerem que pessoas com menos de 10 anos podem ter menos probabilidade de se infectar e espalhar a infecção. Mas, especialmente com a circulação de novas variantes de vírus, as escolas ainda precisam planejar as exposições.

Se um aluno ou funcionário tiver contato próximo com alguém sabidamente infectado com SARS-CoV-2, eles devem colocar em quarentena conforme recomendado pelas autoridades locais de saúde pública, a menos que estejam totalmente vacinados. Sabe-se que uma pessoa está infectada se tiver uma infecção ou doença confirmada consistente com COVID-19. A quarentena é normalmente de pelo menos 10 dias a partir da última exposição ou 7 dias a partir da última exposição com um teste negativo.

Sintomas na escola

Funcionários devem medir a temperatura de qualquer pessoa que se sinta mal durante o dia escolar. Deve haver uma área específica para separar ou isolar os alunos que não se sentem bem. Limpeza, desinfecção e higiene. As escolas devem seguir as diretrizes sobre desinfecção e higienização adequadas das salas de aula e das áreas comuns. Os alunos e funcionários devem ser incentivados a lavar as mãos com água e sabão ou usar desinfetante para as mãos regularmente.

Ventilação. As escolas devem melhorar o fluxo de ar tanto quanto possível, abrindo janelas e portas. Ventiladores podem ajudar a melhorar a ventilação e expulsar o ar potencialmente contaminado.

Ônibus e peruas escolares, corredores e playgrounds costumam estar lotados, nesse caso, dar assentos atribuídos aos passageiros do ônibus e peruas e exigir que usem máscaras enquanto estiverem no ônibus. Incentive os alunos que têm outras maneiras de chegar à escola, incluindo a pé ou de bicicleta, a usar essas opções.

Na escola, marque corredores e escadas com setas de mão única no chão para evitar a aglomeração nos corredores. Atribua armários por grupo ou elimine o uso de armários.

Incentive atividades ao ar livre, como usar o playground em pequenos grupos. O equipamento do parque infantil deve ser incluído nos planos de limpeza.

Alunos em maior risco

Alguns alunos com condições médicas crônicas de alto risco podem precisar de acomodações extras para se manterem seguros. Converse com seu pediatra e funcionários da escola (incluindo enfermeiras da escola) para explorar as opções de retorno à escola, seja pessoalmente, combinada ou remota.

Alunos com necessidades especiais

Os planos de reabertura de escolas podem ter um impacto maior sobre esse  alunos. Pode ser difícil fazer a transição de volta para o aprendizado na escola depois de perder o tempo de instrução. Ou eles podem ter tido menos acesso a serviços baseados na escola, como terapia ocupacional, física e fonoaudiológica ou aconselhamento de apoio à saúde mental. As escolas devem revisar as necessidades de cada criança com um Programa de Educação Individualizado (IEP) antes de retornar à escola e fornecer serviços, mesmo que sejam virtuais.

Imunizações e exames de bem-estar

É especialmente importante que os alunos estejam atualizados sobre todas as suas imunizações, incluindo a vacina contra a gripe, durante a pandemia. Médicos observaram uma queda nas vacinações de rotina durante a pandemia. Ser imunizado irá evitar surtos de outras doenças que ameaçam manter as crianças mais em casa.

Saúde comportamental e suporte emocional

A escola de seu filho deve estar preparada para atender a uma ampla gama de necessidades de saúde mental durante a pandemia. Isso inclui reconhecer sinais de ansiedade ou angústia. Os alunos podem estar sofrendo com os entes queridos perdidos para o COVID-19, por exemplo, ou sentindo o estresse da perda de renda familiar. No Brasil estamos com aproximadamente 600.000 mortes por COVID-19. Em média, cada uma dessas mortes afeta 9 pessoas, e muitas dessas 5 milhões de pessoas enlutadas são crianças. As escolas também podem ajudar os alunos com pensamentos ou comportamento suicida a obter o apoio necessário.

Atividades organizadas

Eventos esportivos, treinos e outras atividades extracurriculares podem ser limitados em muitas áreas. Em escolas que oferecem esportes e outras atividades físicas, medidas especiais de segurança devem ser consideradas.

Rastreios

A triagem visual e auditiva deve continuar nas escolas, quando possível. Esses serviços ajudam a identificar as crianças que precisam de tratamento o mais rápido possível para que problemas de visão ou audição não interfiram no aprendizado.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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