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Da paciência que anda me faltando…
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Da paciência que anda me faltando…

Da paciência que anda me faltando…

04/10/2013
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Durante todo o dilema de birras e caras feias é preciso desenvolver um mantra para sair pela tangente

paciência

Eu sabia que esse dia ia chegar, mas eu não queria muito não.

Tô frustrada comigo mesma.

Acontece que paciência sempre foi um estilo de vida pra mim.

Daquelas necessidades que não dá pra ignorar.

Paciência tem que ter e ponto.

E essa boa vontade que eu tenho sempre me deixou feliz.

A alta tolerância com quase tudo nessa vida nunca me atrapalhou.

Paciência sempre foi um plus na minha vida.

Daqueles aplicativos que eu não queria nem atualizar, porque estava bom assim.

E, por conta do saco elástico, evitei muitas situações constrangedoras ou chatas ou estressantes.

Ser a reencarnação de Jó (segundo minha própria mãe) era fato.

Mas acontece que a coisa andou mudando.

E ter filhinho fofo, cuti,cuti da mamãe, no auge dos seus quatro anos é como ter um tornado morando em casa.

É lidar com serzinho bipolar por opção, sabe?

É como ter uma bombinha relógio de bochechas rosadas logo ali.

Em cada fase que Jó sairia correndo em suas sandalhinhas de couro.

Com cada momento de birra, as queridas Dona Paciência, Dona Persistência e Dona Perseverança pediriam demissão sem nem pensar no mercado de trabalho.

Logo, o mantra paciênciammmmmm que antes me colocava firme e forte diante das mais inusitadas e irritantes situações, agora cedeu lugar para o 1, 2, 3, 4, 5… 10 em respiração profunda.

Assim, a mãe calma que antes aguentava horas, litros e quilos de manha, birra, coisa feia e afins, agora dá lugar a um ser de olhos arregalados e com vontade imensa de gritar.

Pirei.

Surtei.

Cansei de explicar o inexplicável.

De fazer malabarismos para ser ouvida, de discutir comigo mesma.

Cansei dessa paciência que me sobrava, do sentar no chãozinho pra acompanhar a birra, analisar a manha, cuidar do chilique.

E agora tô toda culpada.

Culpada pelos dois lados.

Porque sei que devo ter paciência. Um caminhão dela.

E porque também sei que não deveria ser tanto assim.

E a luta continua, companheiras…

assinatura-carol-v3 (3)

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • agna piedade de souza disse:

    tenho o GABRIEL de 12 anos,o MIGUEL de 4 anos e a RAFAELA de 5 anos com os menores esta complicado pois minha menina falo com ela e faz a perto caretas fala que não sou mais a mae dela peço para ela pegar alguma coisa ela cruza os braços e diz que não é minha empregada e não faz ela obedece mais o pai dela quando esta por perto então ela se transforma ,o meu Miguel tudoque ela faz ele repete está complicado pois o GABRIEL não teve nada disso está difícil eu não tenho controle fico irritada e não resolvo o que eu posso fazer…obrigada.

  • Sirlene disse:

    Olá!…tenho um casal, a Melissa está com 2 anos e 8 meses e o Miguel com 8 meses, a Melissa já era bem sapeca antes do Miguel nascer, mas depois do nascimento, meu Deus….parece que o mundo vai acabar a qualquer momento e ela precisa fazer todas as artes de uma só vez, é super ligada, não tem o que a faça parar…broncas, caras feias, cantinho da disciplina…hur…nada mesmo, enquanto troco o Miguel, ela esvazia a pomada, enquanto recolho a pomada do chão ela esvazia a gaveta…é um mini tornado…RUMO À PSICOPEDAGOGA…AFFFF

  • Muito bom Carol, muito verdadeiro.
    Um texto cheio de sinceridade e humor.
    E acho que paciência é isso. Muito humor, claro, depois da neura e da piração.

    É, a luta continua. Aqui com 6 anos 10 meses, temos também que respirar muitas vezes.

    Mas digo que melhora muito. Torcendo por vocês…

    Beijos e feliz dia das crianças com muita paciencia e talvez birras e alegrias!

    Teresinha Nolasco
    Mamãe da Maria Clara de 6 anos e 10 meses.

    Ex radialista, formada em Ed.Fisica não praticante, blogueira apaixonada,
    e mãe integral. Tentando vender brinquedos educativos artesanais. (Adoro)

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