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O Comportamento Infantil e o Pediatra
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O Comportamento Infantil e o Pediatra

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06/08/2015
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Problemas de comportamento e emocionais são comuns em crianças, mas nem sempre são identificados ou tratados adequadamente. Atualmente, de 11 a 20% das crianças sofrem de um transtorno mental ou comportamental diagnosticado, mas estima-se que apenas 1 em cada 8 crianças recebem tratamento. Os dados são americanos. Já no Brasil, acredita-se que um número menor ainda de crianças está diagnosticado e muitas não recebem tratamento.

Em um  caso clínico da revista Pediatrics, de março de 2015, há um artigo que fornece ferramentas para o pediatra, que servem como um plano para ajudar a realizar exames comportamentais e de saúde mental.

Na prática pediátrica, os profissionais devem estar atentos aos sintomas e sinais e saber ouvir as queixas familiares, que podem ser úteis na prevenção e detecção de problemas de comportamento e de saúde mental de maneira geral.

Com planejamento e preparação, os pediatras devem preparar rastrear crianças e colaborar com os profissionais de saúde mental da comunidade, quando um filho ou pai tem um resultado de triagem positivo.

O pediatra também pode estabelecer rotinas de consultório para a seleção, incluindo o início de triagem no primeiro ano de vida e em intervalos regulares durante toda a infância e adolescência. As crianças com fatores de risco significativos, tais como problemas de abuso de substância ou de família com problemas psicossociais devem ser rastreados e monitorados com maior frequência.

Os autores do estudo concluem que, pelo fato dos pediatras estarem em uma posição única para intervir antes que os problemas se tornam mais graves, o rastreio regular pode promover a identificação e tratamento destes problemas mentais e comportamentais precocemente.

Infelizmente no Brasil, ou pelo menos em São Paulo, os pais estão perdendo o hábito de procurar o pediatra em consultas de rotina e procuram cada vez mais os prontos atendimentos. Nestes locais é quase impossível que os profissionais possam ouvir atentamente as queixas ou observar mais de perto seus pacientes. Além disto, não criam vínculos com os pais e com as crianças, o que impossibilita este trabalho de prevenção e detecção das doenças neuropsicológicas.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal.

Fonte: From the American Academy of Pediatrics Promoting Optimal Development: Screening for Behavioral and Emotional Problems

Carol Weitzman, MD, FAAP, Lynn Wegner, MD, FAAP, the SECTION ON DEVELOPMENTAL AND BEHAVIORAL PEDIATRICS, COMMITTEE ON PSYCHOSOCIAL ASPECTS OF CHILD AND FAMILY HEALTH, COUNCIL ON EARLY CHILDHOOD, AND SOCIETY FOR DEVELOPMENTAL AND BEHAVIORAL PEDIATRICS

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias ind

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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