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Auto flagelação em adolescentes
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Auto flagelação em adolescentes

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20/08/2015
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Um estudo publicado na edição de julho da Pediatrics, “Visitas ao Pronto Socorro por ferimentos auto infligidos em adolescentes, que analisou 286.678 pacientes atendidos por trauma, 3.664 dos quais sofreram um ferimento auto infligido. Isto me aguçou a curiosidade para saber este número no Pronto Socorro do Hospital Sabará. Infelizmente não temos como capturar este número pelo códigos de diagnóstico usados no Brasil. Mas a percepção parece baixa.

Na minha vida como pediatra, creio que soube pelos pais de muitos jovens que em momentos de crises e discussões familiares se submeteram a ferimentos auto infligidos, mas raramente foram ao pronto socorro por se tratarem de ferimentos superficiais.

Este estudo teve como objetivo descrever atendimentos de urgência para adolescentes, entre 2009 e 2012, acompanhando as tendências no mecanismo de lesão e identificar fatores associados ao aumento do risco de comportamentos de automutilação.

Cortes, lesões e perfurações foram os mais comuns, enquanto que os ferimentos por arma de fogo foram mais raros. As meninas são mais propensas a experimentar lesões corte/perfurações e taxas mais elevadas de visitas ao departamento de emergência do que os meninos. Os meninos apresentam maior risco de morrer de seus ferimentos, provavelmente devido à sua utilização de formas mais letais de lesão, tais como armas de fogo.

Adolescentes com qualquer comorbidade (doenças associadas), especialmente aqueles com quadros mais severos, tiveram maior risco de prejuízo auto infligido em comparação à adolescentes sem comorbidades.

Os autores concluem que estes resultados possam identificar possíveis subgrupos de adolescentes que se beneficiariam de esforços de prevenção de lesões auto infligidas.

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics, jun 2015

Article: Emergency Department Visits for Self-Inflicted Injuries in Adolescents

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o atendimento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o seu pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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