PESQUISAR

Sobre o Centro de Pesquisa
Sobre o Centro de Pesquisa
Residência Médica
Residência Médica
Como proteger as crianças de doenças infecciosas frequentes no verão?
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp
Como proteger as crianças de doenças infecciosas frequentes no verão?

Como proteger as crianças de doenças infecciosas frequentes no verão?

02/02/2015
  3107   
  0
Compartilhar pelo Facebook Compartilhar pelo Twitter Compartilhar pelo Google Plus Compartilhar pelo WhatsApp

vomitos

Quando o verão chega, algumas doenças aparecem com maior frequência. O clima quente e as férias fazem com que as pessoas fiquem mais tempo ao ar livre e há um maior consumo de alimentos em barraquinhas ou de ambulantes, como nas praias, por exemplo. As crianças frequentam locais com aglomerados de pessoas e o contato com outros fatores de risco mais comuns no verão exige cuidados para prevenir doenças.

As infecções gastrointestinais podem ser causadas por vírus ou bactérias. Essas infecções costumam provocar diarreia e vômito. A transmissão ocorre pela ingestão de água e alimentos contaminados, manipulados em locais sem boa higiene ou conservados fora da temperatura recomendada. Para evitar, é recomendável consumir alimentos produzidos e comercializados em lugares confiáveis e estimular a lavagem das mãos das pessoas que manipulam alimentos e das crianças.

Outro vírus transmitido por água e alimentos contaminados é a hepatite A. Esta doença deixa a pele e os olhos amarelados, além de provocar náuseas e vômitos. Para se proteger do vírus da hepatite A, além dos cuidados com a ingestão de água tratada e alimentos de origem confiável, existe uma vacina, deve ser aplicada nas crianças a partir dos 12 meses.

As conjuntivites são causadas por vírus e bactérias. O contágio ocorre de pessoa a pessoa, através com contato com secreções oculares, transmitidas pelas mãos, toalhas, lenços ou água da piscina. Os sintomas da conjuntivite são vermelhidão, inchaço, coceira e sensação de ardência nos olhos. A doença pode ser prevenida pela lavagem frequente das mãos e evitar compartilhar óculos e toalhas.

No verão também é importante ficar atento à dengue. As chuvas, o calor e a presença de recipientes abertos (garrafas, vasos de planta, pneus velhos) são a combinação ideal para ocorrer a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Os principais sintomas da doença são febre e dor no corpo. Para prevenir a dengue é fundamental esvaziar recipientes com água parada, onde o mosquito costuma colocar seus ovos. O uso de repelentes contra insetos também é recomendado.

Neste ano, também existe o risco do aparecimento de uma nova doença: a Febre Chikungunya, causada por um vírus transmitido pelo mesmo mosquito transmissor da dengue. Já há relatos de transmissão desta doença em alguns estados do Brasil, como Amapá e Bahia, além de países da América Central (inclusive ilhas do Caribe), algumas regiões dos Estados Unidos e sudeste da Ásia. Os sintomas mais comuns são febre, dor nas articulações, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Não existe tratamento específico, apenas sintomáticos. A prevenção é a mesma da dengue.

Não existe uma receita única para a prevenção de todas essas doenças. Para algumas existe vacina, para outras manter uma boa higiene das mãos e fazer boas escolhas na hora de alimentar as crianças é fundamental para protegê-las. Em caso de dúvida, ou se aparecer algum sintoma, procure o pediatra da sua confiança. Ele poderá orientar os pais, para que nenhuma surpresa desagradável estrague as suas férias.

 

Autor: Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior

 

Francisco Ivanildo de Oliveira Junior  é médico infectologista, com mestrado na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Atualmente supervisor médico do Ambulatório do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Infantil Sabará.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

deixe uma mensagem O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

posts relacionados

INICIATIVAS DA FUNDAÇÃO JOSÉ LUIZ EGYDIO SETÚBAL
Sabará Hospital Infantil
Pensi Pesquisa e Ensino em Saúde Infantil
Autismo e Realidade

    Cadastre-se na nossa newsletter

    Cadastre-se abaixo para receber nossas comunicações. Você pode se descadastrar a qualquer momento.

    Ao informar meus dados, eu concordo com a Política de Privacidade de Instituto PENSI.