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Consumo de álcool entre os jovens
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Consumo de álcool entre os jovens

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03/07/2017
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Um estudo da revista Pediatrics de junho de 2017 mostra um declínio geral na taxa de consumo frequente de álcool compulsivo entre os adolescentes dos EUA nos últimos 25 anos. No Brasil não encontrei trabalhos, mas, no meio que vivo, parece ser o oposto, basta ver os relatos dos moradores da Cracolândia de São Paulo que saíram nos jornais nestes últimos tempos. Creio que mesmo entre jovens de classe média e alta o consumo excessivo, e talvez compulsivo, possa ocorrer com mais frequência do que há 25 anos.

No entanto, os autores também encontraram motivo de preocupação: diminuição mais lenta da frequência de compulsão alimentar entre os adolescentes negros desde 2007, uma diferença de redução por gênero e um crescimento baseado no status socioeconômico.

Pesquisadores financiados pelo Instituto Nacional de Abuso de Drogas e o Instituto Nacional de Abuso de Álcool e Alcoolismo analisaram os dados fornecidos por mais de um milhão de jovens de 1991 a 2015, como parte de uma série contínua de pesquisas nacionais do estudo Monitoring the Future.

Eles encontraram taxas globais de uso compulsivo de álcool frequente, definidas como consumo de cinco ou mais doses consecutivas pelo menos duas vezes nas últimas duas semanas, diminuídas nos últimos anos entre todas as idades durante a adolescência. Caiu para 2,6% entre os 13 anos e 14,8% para os 18 anos entre 2007-2015, por exemplo, em comparação com 5% e 20% entre 1991-1998.

O declínio global nos EUA foi impulsionado por ambos os efeitos do “período” – tendências de toda a sociedade que afetam jovens de todas as idades que vivem durante um determinado tempo – e “coorte” ou efeitos geracionais, com o maior declínio entre os adolescentes nascidos entre 1985 e 1990. Mas, apesar do declínio geral, eles encontraram uma redução mais lenta entre os negros do que os brancos desde 2007, o que eles pensam serem sinais de desigualdades na melhoria das estatísticas nacionais. Houve também uma convergência nas taxas frequentes de consumo compulsivo por gênero, devido ao menor declínio entre as mulheres adolescentes em comparação com os homens, disseram, e uma divergência pelo status socioeconômico, devido ao menor declínio entre os jovens de baixa condição socioeconômica.

Uma vez que os adolescentes que frequentemente bebem bebidas alcoólicas têm maiores taxas de lesões e outros problemas de saúde, comportamentos sexuais de risco, desenvolvimento de distúrbios psiquiátricos e de uso de álcool e menores resultados acadêmicos, os autores do estudo disseram que o uso de álcool pelos profissionais de saúde continua sendo extremamente importante.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics – June 2017, VOLUME 139 / ISSUE 6

Frequent Binge Drinking Among US Adolescents, 1991 to 2015

Joy Bohyun Jang, Megan E. Patrick, Katherine M. Keyes, Ava D. Hamilton, John E. Schulenberg

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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