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Depois da epidemia de H1N1, o brasileiro descobriu que gripe é diferente de resfriado e pode matar. O Ministério da Saúde faz campanhas anuais e com um público específico. Nos EUA, entre 2004 e 2008, recomendações anuais da vacina contra influenza foram gradualmente expandidas para incluir todas as crianças de 6 meses ou mais.
Num estudo publicado na Pediatrics de dezembro de 2014, os pesquisadores estudaram a eficácia da vacina e visitas hospitalares relacionadas com a gripe entre crianças em idade de 6 meses a 59 meses a partir da temporada 2000-2001 da gripe até a temporada 2010-2011.
A cobertura global da gripe manteve-se baixa (≤50 por cento) em crianças menores de 5 anos. Cobertura da vacina Influenza aumentou lentamente de 2004-2005, e foi maior em 2010-2011, quando 38 por cento de crianças matriculadas foram totalmente vacinados. Uma exceção foi a baixa vacinação durante o ano de pandemia de 2009-2010, quando a vacina contra a gripe A (H1N1) não estava disponível até o final da temporada. O número estimado de hospitalizações relacionadas à gripe variou de uma alta de 60 para um mínimo de sete por ano, com as maiores taxas observadas em 2003-2004, quando a gripe A (H3N2) dominado. O número anual de atendimentos variava de uma alta de 2.324 para uma baixa de 352 visitas.
Os autores do estudo concluíram que embora as taxas de vacinação da gripe aumentaram ao longo do tempo, as taxas permanecem baixas e influenza ainda provoca uma carga considerável de doenças graves em crianças pequenas. É necessária uma avaliação contínua de dados para avaliar com precisão o impacto das recomendações da vacina influenza em crianças.
O estudo mostra que quando a taxa de vacinação aumenta, a taxa de hospitalização por doenças associadas à gripe, como bronquite, pneumonias, laringites, etc. diminuem.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte: Pediatrics dez. 2014
“Influenza-Related Hospitalization and ED Visits in Children Less Than 5 Years: 2000–2011”
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