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Dia Internacional da Síndrome de Down
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Dia Internacional da Síndrome de Down

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21/03/2012
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As crianças que têm o distúrbio devem ser acompanhadas por fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e outros médicos

Hoje, dia 21 de março, comemora-se o Dia Internacional da Síndrome de Down. Esta data serve para lembrar de uma das doenças genéticas mais comuns entre nós e para lutar contra o preconceito que persiste sobre as pessoas com necessidades especiais.

Segundo dados da Santa Casa de São Paulo, atualmente os portadores de Síndrome de Down passaram a viver mais e com melhor qualidade física, psicológica e de ambiente, sendo que a expectativa de vida subiu de 15 anos na década de 40 para 70 anos hoje.

De acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de casos no país supera os 300 mil. A síndrome de Down pode atingir 1 a cada 800 ou 1000 recém-nascidos. A variação se deve ao fato de a incidência do distúrbio aumentar em filhos de mulheres mais velhas (60% dos casos ocorrem em mães com mais de 35 anos).

O transtorno pode ser detectado já nos exames pré-natais e confirmado por meio de avaliações laboratoriais após o parto. Estes procedimentos indicam ainda a severidade do distúrbio e a possibilidade de o casal ter outra criança com a síndrome.

Indivíduos com síndrome de Down podem apresentar algumas características como o comprometimento intelectual, dificuldades motoras e na articulação da fala, face modificada pelo distúrbio, mãos e orelhas pequenas, além de olhos semelhantes aos de orientais. Eles estão mais suscetíveis a determinadas doenças, sendo as mais comuns as cardíacas estruturais (40%), um índice maior do que o registrado na população em geral. Também são muito frequentes os problemas na glândula da tireoide. A sexualidade dos portadores da síndrome não é muito diferente da dos que não a possuem.

As crianças com síndrome de Down devem ser acompanhadas por equipe multiprofissionais com fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia e pelo médico. Quanto à educação, até a fase de alfabetização, deve ser como a de qualquer outra pessoa e o aprendizado vai depender do grau de comprometimento intelectual.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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