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Dieta do bebê: Amamentação e a alimentação no primeiro ano de vida
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Dieta do bebê: Amamentação e a alimentação no primeiro ano de vida

Dieta do bebê: Amamentação e a alimentação no primeiro ano de vida

30/08/2018
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O leite humano fornece praticamente toda a proteína, açúcar e gordura que a dieta do bebê precisa para ser saudável, e também contém muitas substâncias que beneficiam o sistema imunológico.

Essas substâncias protegem seu bebê contra uma ampla variedade de doenças e infecções. A fórmula não pode oferecer essa proteção.

Nós do Hospital Infantil Sabará e do Instituto Pensi acreditamos que a amamentação é a fonte ideal de nutrição até o primeiro ano de vida, como é a orientação da Sociedade Brasileira de Pediatria.

Recomendamos amamentar exclusivamente durante os primeiros seis meses de vida e, em seguida, adicionar gradualmente alimentos sólidos, continuando a amamentação até pelo menos o primeiro aniversário do bebê. Depois disso, a dieta do bebê somente com a amamentação pode ser continuada enquanto a mãe e o bebê a desejarem.

A amamentação deve começar o mais cedo possível após o nascimento, geralmente dentro da primeira hora. Os recém-nascidos devem ser amamentados sempre que mostrarem sinais de fome, aproximadamente de oito a doze vezes em 24 horas.

A quantidade de tempo para cada alimentação e a frequência da alimentação variam amplamente para cada par mãe-bebê. É importante reconhecer sinais de que o bebê está recebendo leite, principalmente após os primeiros dias de vida. Estes sinais incluem quatro a oito fraldas molhadas e três a quatro fezes soltas por dia.

As orientações científicas recomendam a amamentação como a única fonte de nutrição para o seu bebê por cerca de seis meses. Quando você adicionar alimentos sólidos à dieta do bebê, continue amamentando até pelo menos 12 meses.

Você pode continuar a amamentar após 12 meses se você e seu bebê desejarem. Verifique com o médico do seu filho sobre suplementos de vitamina D e ferro durante o primeiro ano.

Pais com alergias alimentares são frequentemente aconselhados a evitar alimentos que comumente causam reações alérgicas (como leite de vaca, laticínios e alimentos feitos de amendoim ou outras nozes).

Mas uma pesquisa recente descobriu que a introdução tardia de certos alimentos pode realmente aumentar o risco do seu bebê para alergias alimentares e alergias inaladas. 

Você deve discutir qualquer preocupação com seu pediatra. As recomendações atuais são que carnes, como peru, frango e carne bovina, devem ser adicionadas como um dos primeiros sólidos para a dieta do bebê amamentado.

As carnes são boas fontes de proteína, ferro e zinco de alta qualidade e fornecem maior valor nutricional do que cereais, frutas ou vegetais.

Os bebês precisam apenas de algumas colheradas quando começam a comer sólidos. Como esses primeiros alimentos são destinados a complementos e não substitutos para o leite materno, é melhor oferecê-los depois de uma refeição no final da tarde ou da noite, quando o suprimento de leite está no mínimo e o bebê ainda pode estar com fome.

Saiba mais sobre amamentação no blog do Hospital Infantil Sabará:

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fontes:
Adaptado de New Mother’s Guide to Breastfeeding, 2nd Edition (Copyright © 2011 Academia Americana de Pediatria)
http://www.sbp.com.br/imprensa/detalhe/nid/aleitamento-materno-uma-forma-muito-especial-de-comunicacao-orientacoes-sobre-amamentacao/
http://portalms.saude.gov.br/saude-para-voce/saude-da-crianca/aleitamento-materno

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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