PESQUISAR
A queixa mais comum nos consultórios pediátricos de todo mundo é a de que a criança come mal ou não come. Em estudos realizados em diferentes partes do mundo, verifica-se que mais de 50% das mães queixam-se de que seus filhos tenham problemas com a alimentação. E uma das coisas mais importantes, é que se sentem angustiadas por que seus clínicos não conseguem resolver a situação ou referem que o processo não é grave ou que passará sem intervenção.
O curso de Dificuldades Alimentares foi determinado pela necessidade de entender que as principais situações que fazem com que as crianças tenham pouco apetite são bastante complexas e podem precisar de um acompanhamento muito específico e envolvem a multidisciplinaridade de cuidados.
Um diagnóstico adequado das causas de alimentação inadequada passam por uma análise detalhada da história clínica e antecedentes alimentares, assim como do meio ambiente da família, escola e vida social da criança. De uma pequena recusa a um tipo de alimento até a rejeição profunda a todos os alimentos de determinada consistência, grupo, sabor, cor ou instrumento utilizado para a comida, as dificuldades pressupõe uma avaliação criteriosa de toda a vida da criança e sua família.
Não é suficiente indicar um estimulante de apetite ou realizar exames de rotina. O baixo apetite ou problemas na alimentação devem ser investigados para afastar causas orgânicas, comportamentais, do momento da refeição e do dia a dia do paciente. Avaliar o estilo parental e comparar com os principais aspectos da clínica é o enfoque do grupo de estudiosos em alimentação infantil e seus principais problemas neste curso. As conferencias abordam o aspecto integrado, a terapia sensorial e os principais aspectos do acompanhamento por diferentes especialistas, do pediatra, nutrólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, psicólogos e especialmente a necessidade do diálogo contínuo entre diferentes profissionais de saúde.