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Enterovirus: O que os pais precisam saber antes ir para os EUA nas férias
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Enterovirus: O que os pais precisam saber antes ir para os EUA nas férias

Enterovirus: O que os pais precisam saber antes ir para os EUA nas férias

13/01/2015
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férias

Estas férias de verão promete uma preocupação maior com a saúde. Não basta a dengue que nos preocupa nas épocas da chuva, agora temos a chikungunya, uma doença causada por vírus menos letal que a dengue, mas com sintomas mais intensos, e transmitida pelo mesmo mosquito.

Para quem pensa em sair do Brasil e ir para os EUA, precisa ler estas informações sobre o surto de enterovirus que está tendo por lá no final do verão e do início do outono, e dificilmente se prolongará pelas regiões de inverno mais rigorosos.

Muitas partes os EUA estão enfrentando um surto de uma doença respiratória que enviou centenas de crianças para o hospital. Os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) testou um número destes casos e descobriu que eles eram um tipo de enterovírus chamado EV-D68, um vírus que foi previamente relatado para causar doença grave em alguns indivíduos.

EV-D68 não é novo. Ele foi isolado pela primeira vez em 1962, mas tem sido raramente relatada desde então. Os enterovirus de vários tipos causam cerca de 10 a 15 milhões de infecções por ano em os EUA, geralmente no final do verão ou início do outono. Surto deste ano inclui um novo tipo que tem sido associado com muitos casos em todo os EUA causando doença respiratória invulgarmente grave em algumas crianças.

Os enterovírus são espalhados pelo contato próximo com uma pessoa infectada. Você também pode ser infectado ao tocar objetos ou superfícies que têm o vírus sobre eles e, em seguida, tocar sua boca, nariz ou olhos.

A grande maioria das crianças com enterovirus como EV-D68 tem sintomas leves e não precisa de nenhum cuidado médico para além do que é feito para o resfriado comum. Um número de crianças com asma e até mesmo alguns sem história prévia de sibilância tiveram casos excepcionalmente graves de EV-D68 resultando em hospitalização; algum tipo de tratamento que requer na unidade de terapia intensiva. Crianças com febre alta e aqueles com sintomas de resfriado que duram mais de 7-10 dias devem conversar com seu pediatra. Aqueles com dificuldade para respirar devem procurar atendimento de emergência.

Informações importantes para crianças com asma: Este vírus parece ser particularmente difícil para os pulmões das crianças. Por isso, é especialmente importante para os pais de crianças previamente diagnosticadas com asma para que observa e tenha sempre os medicamentos de uso habitual com voce. Na ´duvida converse com seu pediatra o que levar.

Para reduzir o risco de infecção com enterovirus:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão durante 20 segundos, especialmente após trocar fraldas.
  • Evite tocar os olhos, nariz e boca sem lavar as mãos.
  • Evite beijar, abraçar e compartilhar copos ou talheres com pessoas que estão doentes.
  • Desinfetar superfícies frequentemente tocadas, como brinquedos e maçanetas, especialmente se alguém está doente.
  • Fique em casa quando se sentir doente, e consultar com o seu prestador de cuidados de saúde.

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: American Academy of Pediatrics

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para a atenção médica e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

 

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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