PESQUISAR
Esta é uma triste notícia. Perder crianças por doenças evitáveis por vacinas é uma coisa incompreensível pelo menos para mim.
Com baixa adesão na campanha de vacinação 2018, o Ministério da Saúde fez um alerta sobre o aumento de morte crianças em decorrência da gripe. De janeiro até junho, foram registradas 44 mortes de menores de cinco anos por complicações da doença., mais de três vezes se comparado com o mesmo período do ano passado, quando o número de mortes foi de 14.
Esse dado, de acordo com o ministério, deve servir de alerta aos pais, numa época em que o governo registra a menor cobertura de imunização em dois meses de campanha. A expectativa era vacinar pouco menos de 13 milhões de crianças em todo o país, mas até o momento a imunização atingiu apenas 68% desse total. Mesmo com a prorrogação dos prazos, pelo menos 3,6 milhões de crianças com idades abaixo de cinco anos ainda não foram vacinadas. O número de gestantes imunizadas também caiu neste ano, apenas 71% desse público tomou a vacina contra o vírus da gripe.
O governo também divulgou dados onde se indica que 3.122 pessoas foram diagnosticadas com influenza, entre as quais 535 morreram. Do total de mortes, 351 ocorreram por H1N1 e outros 97 por H3N2. Até o momento, a região que apresentou menor adesão à vacinação foi a Sudeste, que não ultrapassou a marca de 77%.
A Secretaria da Saúde decidiu manter e ampliar a campanha de vacinação contra a gripe, que se encerraria nesta sexta-feira, 22, no Estado de São Paulo. A partir de segunda-feira, 25, os municípios que ainda tiverem vacina devem estender a vacinação também para crianças de 5 a 9 anos e para adultos de 50 a 59 anos. O motivo é que a campanha não atingiu a meta de imunizar 90% da população dos grupos de risco no Estado. Cerca de 950 mil crianças e 170 mil gestantes ainda precisam ser imunizadas, segundo a pasta. Nesses grupos de risco, a cobertura vacinal atingiu 60% das grávidas e apenas 58% das crianças.
Desde 1998, quando iniciou de uma desconfiança internacional sobre vacinas que reverbera até hoje, quase 20 anos depois. Neste ano o médico Dr. Andrew Wakefield apresentou uma pesquisa preliminar, publicada na conceituada revista Lancet, descrevendo 12 crianças que desenvolveram comportamentos autistas e inflamação intestinal grave, essas crianças tinham em comum vestígios do vírus do sarampo no corpo. Em 2004, o Instituto de Medicina dos EUA concluiu que não havia provas de que o autismo tivesse relação com o a vacina de sarampo. A conclusão foi reforçada por análises na Califórnia, no entanto, a prevalência do autismo aumentou localmente em 2007. Quanto a Wakefield, também em 2004 descobriu-se que antes da publicação do artigo na Lancet, em 1998, ele havia feito um pedido de patente para uma vacina contra sarampo que concorreria com a MMR, algo que foi visto como um conflito de interesses. Mas então essa foi uma causa abraçada por celebridades americanas e que depois arrependidas desmentiram, mas as redes sociais se encarregam de divulgarem mais esta “Fake News” e o estrago foi feito e continua até hoje.
Graças a este mito e outras campanhas feitas com informações erradas e de má fé, nossas crianças correm risco de ter doenças como sarampo, gripe, febre amarela e correr risco de vida por que os pais não levaram seus filhos para tomar as doses necessárias de vacinas.
Autor: Dr. José Luiz Setúbal
Fonte:
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
mensagem enviada
Dr. Tenho.uma criança de 3 anos q foi nascido de 23 semanas passou 6 meses internado hj com 3 anos.
Ele pode tomar a vacina da gripe normalmente ou tem algo específico?
Faz uso de flexotide.