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O arsênico na alimentação infantil
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O arsênico na alimentação infantil

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13/09/2016
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AAP saúda o anúncio da FDA sobre a Limitação do arsênico no cereal infantil na edição da revista Pediatrics de abril de 2016. Este fato me levou a pesquisar sobre o assunto, e vi que a USP de Ribeirão Preto já havia feito trabalhos sobre este tema no Brasil.

 

Os pediatras alertam os pais para alimentar crianças com uma dieta variada. A Food and Drug Administration (FDA) propôs um novo limite, ou nível de ação, para o arsênio inorgânico em cereais de arroz infantis de 100 partes por bilhão, o que é consistente com os níveis recentemente estabelecidos pela Comissão Europeia.

 

O anúncio do FDA é baseado na sua avaliação de um grande corpo de informações científicas e procura reduzir a exposição infantil ao arsênico inorgânico. A Academia Americana de Pediatria (AAP) suporta o novo nível de ação proposto e oferece recursos para ambos – pais e pediatras – sobre a questão e comenta com mais detalhes sobre o projeto de orientação da FDA. Embora a orientação esteja ainda em fase de projeto, a AAP incentiva os fabricantes a agir sem demora para atender o novo nível de ação.  

 

Para reduzir a quantidade de exposição ao arsênico, é importante que todas as crianças recebam uma dieta variada, incluindo uma diversidade de cereais infantis. A AAP incentiva os pais a conversarem com seu pediatra sobre nutrição de seus filhos. Os pediatras podem trabalhar com os pais para garantir que  façam boas escolhas e decisões informadas sobre a dieta de seus filhos.

 

O arsênio está presente em duas formas: orgânica e inorgânica. Inorgânico é considerado o mais tóxico do que o arsênio orgânico e um conhecido como carcinogênico. O arroz tem níveis mais elevados de arsênico inorgânico do que outros alimentos. A análise da FDA descobriu que a gravidez, infância e primeira infância são períodos de maior susceptibilidade para efeitos no desenvolvimento decorrentes da exposição ao arsênico inorgânico.

 

Outras opções para os pais para apresentar como primeiros alimentos, além de cereal de arroz incluem aveia, cevada e multigrãos cereais, todos os que têm menores níveis de arsênico do que o cereal do arroz. A AAP continua a recomendar que os pais e cuidadores usem cereais fortificados com ferro para ter certeza de que a criança esteja recebendo o suficiente deste nutriente importante.

 

“A AAP recomenda que bebês sejam amamentados exclusivamente por cerca de seis meses, seguido por amamentação simultânea a introdução de alimentos complementares. Em cerca de seis meses, cereais infantis podem ser introduzidas gradualmente. Cereais de arroz fortificados com ferro são uma boa fonte de nutrientes, mas não deve ser a única e nem a primeira fonte.”

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: American Academy of Pediatrics (copright 2016)

http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2013/05/06/estudo-da-usp-detecta-concentracoes-expressivas-de-arsenio-em-arroz.htm

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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