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Ao finalizar mais um acampamento de férias e olhando os pequenos acidentes que sempre existem onde se aglomeram muitas crianças deixo algumas pequenas linhas sobre a segurança nos parquinhos.
São justamente os parques infantis os locais onde as mães e crianças buscam alegria e diversão. São balanços, escorregadores, trepa-trepa, gira-gira, entre outros brinquedos que enchem de alegria e ansiedade os olhos de nossas crianças. No entanto, devemos lembrar que também são esses locais onde podem ocorrer acidentes e lesões graves.
Mas como prevenir?
Em primeiro lugar, ao chegar em um parque, observe o ambiente e procure identificar quais os possíveis riscos que esse parque fornece. Que tipos de brinquedos existem? Quais são mais perigosos? Para onde posso correr em caso de emergência? Quais as condições dos brinquedos e do parquinho em si? Existem brinquedos enferrujados? Essas são perguntas básicas que devem ser respondidas, mas sem neurose do tipo “tudo vai acontecer com meu filho”.
Pouca gente sabe, mas todo parquinho deve seguir normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, a ABTN, juntamente com a Fundação Abrinq. Mas a maioria dos parques, sejam públicos ou privados não obedecem. Muitos nem tem conhecimento dessas normas, como: a distância entre as cadeiras dos balanços, a altura dos mesmos ao chão; as cercas de proteção; o ângulo de descida do escorregador bem como sua altura…
Somente quando nos deparamos com acidentes sob as nossas mãos é que passamos a nos perguntar o porquê do mesmo ter acontecido.
É importante também mostrar para as crianças quais os riscos de um parquinho. Sem salientar demais o lado negativo mas trabalhando a responsabilidade e o conhecimento básico de regrinhas como “não passar na frente de um balanço em movimento!”
Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, a primeira e grande regra para prevenir acidentes é “FIQUE POR PERTO!” Jamais deixar a criança sozinha é meio caminho andado para se evitar acidentes e lesões mais sérias. Também não entregue a criança aos cuidados de pessoas estranhas. Se já é difícil vigiar nossas crianças, quem dirá as crianças dos outros. Dessa maneira, permitimos que nossas crianças possam divertir-se de maneira mais segura e feliz. Uma boa diversão também requer atenção!