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O início do verão é motivo de alegria para todos. Com os dias mais longos, boa parte dos brasileiros vai às praias, as piscinas ficam abarrotadas e o sol inclemente. A má notícia, que todos devem ter visto na semana passada, é o grau de radiação ultravioleta que atingiu níveis muito altos.
“O índice de radiação UV (ultravioleta) atinge nível extremo (o maior de todos) em diversas localidades do país, a partir desta quinta-feira (9) até terça-feira (14), de acordo com previsão do Cptec/Inpe (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)”.
O Índice Ultravioleta (IUV) é uma medida da intensidade da radiação, relevante aos efeitos sobre a pele humana e incidente sobre a superfície da Terra. O ozônio é o principal responsável pela absorção de radiação UV. Em um país tropical, a exposição ao sol deve ser cuidadosa, não só pelos perigos de queimaduras e prevenção contra o câncer de pele, mas pelo perigo de insolação.
A insolação é provocada pela exposição intensa e prolongada ao sol e pode provocar dor de cabeça, náuseas, tontura, hipertermia, falta de ar, chegando à perda de consciência. Você não precisa estar diretamente exposto ao sol, pois é possível ter insolação mesmo em lugares protegidos, porque eles recebem muita reflexão e irradiação de calor. A presença de nuvens e partículas em suspensão na atmosfera atenua a quantidade de radiação UV em superfície. Porém, parte dela não é absorvida ou refletida por esses elementos e atinge a superfície terrestre. Deste modo, dias nublados também podem oferecer perigo, principalmente para as pessoas de pele sensível.
A areia pode refletir até 30% da radiação ultravioleta que incide numa superfície, enquanto na neve fresca essa reflexão pode chegar a mais de 80%. Superfícies urbanas apresentam reflexão média entre 3 a 5%.
As crianças, pelo seu tamanho e peso, são mais suscetíveis a este problema. Por isso, fique atento e ofereça periodicamente líquidos, use protetor solar, as coloque em lugares arejados e sombreados de tempo em tempo, evitando uma exposição muito prolongada.
Se a família estiver ou não de férias, todos devem evitar tomar sol entre 10h e 16h e também não devem fazer exercícios físicos nesses horários de maior irradiação ultravioleta. Cerca de 20 a 30% da quantidade de energia UV no verão chega em torno do meio-dia (entre 11h e 13h), e cerca de 70 a 80% entre as 9h e 15h.
Em casos graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico.
Fonte: Notícias UOL
Atualizado em 28 de maio de 2024