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O Instituto Pensi acaba de assinar uma parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade, do professor Paulo Saldiva. Entre outras coisas, nossa parceria visa estabelecer novas metodologias para que as pessoas saibam ler os rótulos de alimentos e ver o que seria melhor para sua saúde. Este artigo da APP, me remeteu ao assunto:
O rótulo frontal de uma embalagem possui informação privilegiada no mundo da nutrição, por isso só faz sentido se os fabricantes utilizarem este espaço altamente visível para informações nutricionais importantes. Infelizmente, certas informações (como todo natural, menos açúcar, nível mais baixo de sódio etc) podem ser enganosas e confusas.
Uma mensagem para você não esquecer: não seja enganado por algumas frases bem colocadas e cuidadosamente formuladas. Em vez disso, comprometa-se a compreender os componentes de um rótulo nutricional.
O que está no rótulo:
Os rótulos podem ser confusos e intimidantes no início, mas uma vez que você sabe o que procurar, vai ser muito mais fácil fazer a varredura de um produto e saber se ele atende às necessidades nutricionais da sua família. Todos os rótulos contêm as mesmas informações básicas:
1- Certifique-se de que você está recebendo o suficiente de potássio, fibras, vitaminas A e C, cálcio e ferro.
2- Use o valor diário por cento (% VD) da coluna para ajudar a determinar se você está recebendo pouco ou muito de qualquer componente particular; 5% VD ou menos é relativamente baixo, acima de 20% VD é alto.
3- Verifique porções e calorias. Certifique-se de olhar o tamanho da porção e quantas porções contém o pacote. Lembre-se que o rótulo descreve claramente os nutrientes que você vai ingerir. Se você dobrar as porções que come, lembre-se de dobrar as calorias, nutrientes e valor diário por cento.
4- Calorias. Olhe para as calorias no rótulo e analise sua proveniência. Por exemplo, são principalmente as calorias de gordura? Compará-los com os outros nutrientes, como vitaminas e minerais, para decidir se vale a pena comer.
5- Açúcar: procurar alimentos e bebidas de baixo teor em açúcares adicionados. Leia a lista de ingredientes e certifique-se que os açúcares adicionados não são um dos primeiros ingredientes. Esteja ciente de que o açúcar pode ser frequentemente encontrado escondido em rótulos nutricionais listadas como sacarose, glicose, xarope de milho, xarope de bordo e frutose.
6- Gorduras. Procure alimentos com baixo teor de gorduras saturadas, gorduras trans e colesterol para ajudar a reduzir o risco de doença cardíaca. A maioria das gorduras que você come deve ser poliinsaturada e monoinsaturada. Mantenha a ingestão total de gordura entre 20% a 35% de calorias.
7- Sal: reduzir sódio (sal), aumentar a de potássio. Pesquisas mostram que comer menos de 2.300 miligramas de sódio (cerca de 1 colher de chá de sal) por dia pode reduzir o risco de pressão arterial elevada. Ao contrário do que se poderia pensar, a maioria de sódio vêm sob a forma de alimentos processados, não do saleiro. Além disso, procure alimentos ricos em potássio (tomates, bananas, batatas e suco de laranja, por exemplo), que ajudam a combater alguns dos efeitos do sódio na pressão arterial.
Leia também: Conhecendo alimentos fontes de vitaminas e minerais
Fonte: Food fight, 2 ª Edição (Copyright © 2012 Academia Americana de Pediatria)
As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o tratamento médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.
Atualizado em 6 de junho de 2024