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Em um recente trabalho realizado por pesquisadores do famoso Hospital Johns Hopkins, em Washington, nos EUA, foi mostrado um declínio de internações por afogamento, em jovens maiores de 16 anos.
Nos Estados Unidos, o afogamento é responsável por quase 1.100 mortes a cada ano, entre crianças e jovens de 1 a 19 anos de idade. É a segunda principal causa de morte por lesão intencional nessa faixa etária. Para cada óbito por afogamento pediátrico, outras duas crianças são hospitalizadas, após lesões não fatais de afogamento.
No estudo: “Trends in US Pediatric Drowning Hospitalizations, 1993-2008” foi analisado um banco de dados de internação hospitalar associado ao afogamento. Durante o período da pesquisa, houve diminuição de 49% dos casos: de 4,7 internações a cada 100 mil hospitalizações foi para 2,4 a cada 100 mil.
A taxa de hospitalização para os meninos permaneceu superior em comparação a das meninas. No entanto, de um modo geral, os números diminuíram para todos os grupos etários e para ambos os sexos.
Os números de hospitalização por afogamento fatal caiu de 0,5 mortes a cada 100 mil casos para 0,3 mortes a cada 100 mil.
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Os estudos oferecem uma referência que pode ser usada para futura prevenção de afogamento e para orientar sobre intervenções em locais de alto risco.
No Brasil, a Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) estima que 16 brasileiros morrem afogados diariamente, sendo 4 crianças. De acordo com pesquisa realizada pela Aldeias Infantis SOS, por meio do Instituto Bem Cuidar (IBC) em 2021, os afogamentos são a segunda maior causa de morte e a sétima de hospitalização por motivos acidentais entre crianças com idades entre zero e 14 anos.
Fonte: “Trends in US Pediatric Drowning Hospitalizations, 1993-2008”, in the February 2012 Pediatrics (published online Jan. 16)
Atualizado em 5 de março de 2024