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O ronco infantil
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O ronco infantil

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30/10/2012
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Além de ser um incômodo para todos, o ronco forte e persistente também está ligado aos problemas cognitivos e comportamentais em crianças pré-escolares.

Pelo menos é o que diz o artigo Persistent Snoring in Preschool Children: Predictors and Behavioral and Developmental Correlates”, publicado na revista Pediatrics de setembro. Os autores realizaram um estudo que analisou 249 crianças, de 2 a 3 anos de idade. De acordo com as mães, todas eram roncadoras persistentes.

Na análise multivariada, as crianças que eram roncadoras persistentes tiveram uma margem significativa de problemas relacionados ao comportamento, em especial hiperatividade, depressão e falta de atenção. Aquelas que não roncavam tiveram o desenvolvimento cognitivo significativamente mais forte do que os roncadores transitórios e persistentes, conforme as análises não ajustadas.

Chegou-se à conclusão de que o grupo que apresentou a persistência do ronco foi devido à ausência, ou menor duração, do aleitamento materno. Análises secundárias também sugeriram que a importância da exposição ao tabaco gerava os quadros de ronco.

Os autores sugerem que os pais devem dizer ao pediatra se a criança ronca muito e se isso ocorre há muito tempo. Saiba que existem tratamentos para problemas relacionados ao sono.

Esses resultados oferecem mais suporte para as novas mães que poderão iniciar e continuar com a amamentação. Amamentar, principalmente por períodos mais longos da infância, pode proteger a criança dos problemas ocasionados pelo ronco. Além disso, elas saberão que é necessário proteger os pequenos de ambientes com exposição ao tabaco.

Leia também: Distúrbios do sono em crianças: como os pais podem ajudar?

Fonte:Persistent Snoring in Preschool Children: Predictors and Behavioral and Developmental Correlates”, appearing in the September 2012 Pediatrics (published online August 13)

Atualizado em 4 de abril de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Marco Gomes disse:

    Passamos um período bem estressante com as 2 cirurgias de nossa filhinha com menos de 3 aninhos. Primeiramente, operação das adenoides devido a roncos intensos, respiração bucal a noite e diversas amigdalites com placas. Gradativamente sua respiração foi piorando e 5 meses depois tivemos que fazer uma nova cirurgia, agora das amigdalas que estavam provocando péssima respiração e apneias enquanto dormia, conforme podem ver em videos postados no endereço abaixo. Talvez estes videos possam ajudar pais que estejam passando pelo mesmo. Vejam nossa experiencia em:

    http://amigdalaseadenoides.blogspot.com.br/2015/04/tanto-asamigdalas-como-adenoide-sao.html

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