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A preocupação com a deficiência de vitamina D
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A preocupação com a deficiência de vitamina D

A preocupação com a deficiência de vitamina D

20/11/2012
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A vitamina D é a nova mania dos médicos e é usada (pelo menos em São Paulo), desde que me formei, como suplemento vitamínico em crianças até 2 anos. Antigamente, até nossos avós tomavam óleo de fígado de bacalhau.

Essa vitamina é essencial para a saúde dos ossos e para a função cardiovascular e imunológica, bem como para adultos criticamente doentes. A sua deficiência está associada com algumas doenças.

No estudo Deficiência de vitamina D em crianças gravemente doentes, os pesquisadores testaram os 25-hidroxi níveis de vitamina D de 511 crianças internadas na unidade de terapia intensiva pediátrica durante um período de 12 meses.

Os resultados indicaram que 40% das crianças tinham deficiência desta vitamina, que é uma maior prevalência em comparação à população, em geral, pediátrica. Tal como acontece com os adultos, os níveis mais baixos estavam associados com maior gravidade das doenças em crianças internadas na unidade de terapia intensiva.

As crianças previamente saudáveis ​​apresentaram níveis mais baixos de vitamina D que aquelas com doenças crônicas subjacentes, provavelmente porque os pais delas, com doenças crônicas, foram mais propensos a dar aos seus filhos suplementos vitamínicos.

Contrariamente às expectativas, os pesquisadores não constataram que as crianças com infecções tinham menor nível desta vitamina que outras criticamente doentes, com exceção daquelas que tiveram choque séptico.

Os autores do estudo recomendam a triagem de crianças gravemente doentes com fatores de risco para deficiência de vitamina D e, assim, fazer uma prevenção.

Para as crianças que estão saudáveis, recomenda-se o uso de suplementação, de acordo com a orientação do pediatra. Eventualmente, o especialista medirá o nível dessa substância no sangue, já que o uso de protetor solar e as medidas contra o banho de sol são fatores de risco para deficiência da vitamina D.

Leia também: Vitamina D: precisamos suplementá-la?

Fonte: Vitamin D Deficiency in Critically Ill Children (in the September 2012 issue of Pediatrics. Published online Aug. 6)

Atualizado em 8 de abril de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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mensagem enviada

  • Vanessa Tinto disse:

    Meu filho completou 1 ano agora em 01/11/2012 e da noite para o dia parou de comer alimentos…comida…ele adorava arroz, caldinho de feijão e carne moida..hoje cospe a comida, derruba no chão e não tem cristo que faça ele comer…só quer o peito, e bolacha de água a sal…não sei mais o que fazer…ele até come algumas frutas, mas não é todo dia e nem toda semana…o leite industrializado ele não aceita, e só como o que quer, qdo quer e muito pouco…hoje ele tem 83cm e pesa 1,300. Será que alguém pode me ajudar?

    • Equipe Sabará disse:

      Olá Vanessa. Procure incentivá-lo oferecendo outras formas de apresentação da comida, mas não insista. Caso fique difícil de convencê-lo, procure a ajuda do seu pediatra. Abraços! 🙂

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