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Síndrome de Asperger
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Síndrome de Asperger

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21/08/2017
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Nossa Fundação absorveu há dois anos a ONG Autismo e Realidade (http://autismo.institutopensi.org.br/) e o autismo ficou sendo uma de nossas bandeiras sociais mais importantes. Com o aumento de estudos e interesse pelo Autismo, a síndrome de Asperger ficou também em maior evidencia. Vamos explicar um pouco sobre ela.

O que é a síndrome de Asperger?

A síndrome de Asperger é, podemos dizer, um tipo leve de “transtorno do espectro autista”. O transtorno do espectro autista é um distúrbio cerebral que afeta o comportamento de uma pessoa e dificulta a comunicação e a interação com os outros. Não se trata de uma doença, mas sim de uma “condição”.

Em 2013, os nomes “oficiais” para distúrbios do espectro do autismo foram alterados. Nos Estados Unidos, a “síndrome de Asperger” é agora conhecida como “transtorno do espectro autista”. Em outros países, o termo “síndrome de Asperger” ainda é usado, embora contida dentro do TEA (transtornos do espectro autista).

A síndrome de Asperger pode afetar cada um de maneira diferente. Mas a maioria das pessoas com síndrome de Asperger tem dificuldade em relacionamento com outras pessoas.

A síndrome de Asperger começa na infância e é mais comum em meninos do que em meninas. Não tem relação com etnia ou raça, nem com padrão social. Tem uma incidência global.

Quais são os sintomas da síndrome de Asperger?

Os sintomas mais comuns são comportamentos incomuns. Por exemplo, uma criança com síndrome de Asperger pode tentar atrair a atenção empurrando uma pessoa, ou pode entrar no meio de um grupo de outras crianças sem perceber o que as outras crianças estão fazendo ou tentar se juntar a sua peça sem ser seu momento no jogo.

Aqui estão algumas outras coisas que uma criança ou um adulto com síndrome de Asperger podem fazer:

  • Ficar perto de alguém e falar sem parar sobre um único tópico sem perceber se a outra pessoa está interessada ou mesmo a ouvir
  • Não olhar para os olhos de outras pessoas quando fala com eles. Ao falar com outra pessoa, a pessoa com síndrome de Asperger pode, em vez disso, encarar a boca da outra pessoa ou outra parte do corpo dele.
  • Ter uma expressão facial que raramente muda ou inexpressiva
  • Não usa as mãos ou os braços ao falar (não gesticula)
  • É desorganizado e tem problemas para terminar as tarefas, incluindo o trabalho escolar
  • Pode ter problemas para resolver problemas
  • Pode ser muito sensível a ruídos, odores, gostos ou informações visuais
  • Pode ter dificuldade em saber quando alguém está brincando ou provocando
  • Ter interesses muito específicos e incomuns, como trens ou aspiradores de pó
  • Fica muito incomodado se uma rotina ou plano mudar
  • Geralmente é desajeitado

Existem testes para a síndrome de Asperger? 

Sim, há uma série de testes que diferentes especialistas fazem para ver se uma pessoa tem síndrome de Asperger. Para crianças, esses testes envolvem perguntar aos pais sobre como a criança fala e se comporta. O médico também assistirá e conversará com a criança.

Como é tratada a síndrome de Asperger? 

Por não ser uma doença e sim uma condição o tratamento é mais comportamental. Tratamentos pretendem adaptar a criança a uma vida social perto do comum:

1- Terapia – Diferentes tipos de terapia podem ensinar as crianças a gerenciarem problemas relacionados ao seu transtorno. Por exemplo, uma criança pode fazer terapia para:

– Ajudar a controlar a ansiedade causada por ruídos altos ou mudanças na rotina;

– Saber como reconhecer e responder às emoções;

– Aprender a entender o tom da linguagem oral e corporal e também da voz

– Ajudar com a escola – Crianças com síndrome de Asperger podem precisar      de ajuda e apoio extra na escola, especialmente com a permanência organizada. Eles também precisam de ajuda com a leitura e a escrita.

– Medicamentos – Os médicos podem prescrever medicamentos para tratar condições associadas à síndrome de Asperger. Essas condições podem incluir ansiedade, depressão e problemas prestando atenção. Mas os medicamentos só devem ser usados ​​após a terapia e os apoios educacionais estão no lugar.

 

Saiba mais:

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/triagem-para-o-autismo/

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/os-primeiros-sinais-de-transtornos-do-espectro-do-autismo-2/

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/quando-nao-se-preocupar-com-autismo/

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/o-aumento-da-prevalencia-de-autismo/

http://autismo.institutopensi.org.br/noticias/o-estresse-na-escola-e-as-estrategias-de-sobrevivencia-mundo-asperger/

http://autismo.institutopensi.org.br/noticias/o-estresse-na-escola-e-as-estrategias-de-sobrevivencia-mundo-asperger/

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: up to date – 2017 Asperger básico

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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