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Esta foi a triste manchete de uma notícia que abalou São Paulo nos últimos dias. Com ela vem toda uma discussão de como lidar com as redes sociais em relação às crianças de maneira geral e aos nossos filhos de maneira particular.
O fenômeno “mídias sociais” veio para ficar. Desde os anos 80, com a criação dos primeiros computadores pessoais, se pensava na troca de informações, com o aparecimento da WEB isto se tornou possível e a partir daí veio a época em que as redes sociais caíram no gosto dos internautas. O ano de 2004 pode ser considerado o ano das redes sociais, pois nesse período foram criados o Flickr, o Orkut e o Facebook, algumas das redes sociais mais populares, incluindo a maior de todas até hoje. O Orkut dispensa apresentação. A rede social do Google foi durante anos a mais usada pelos internautas brasileiros, até perder seu título para o Facebook. Um dos levantamentos mais recentes aponta que cerca de dois bilhões de pessoas ainda o utilizam no mundo, sendo mais de 100 milhões no Brasil, quase o mesmo número do YouTube. Segundo o YouTube Insights, 31% dos usuários procuram a plataforma para acessar conteúdo de aprendizado. Outros 54% acreditam que a essência da plataforma é a liberdade de expressão. Ainda segundo o estudo, 41% acreditam que a plataforma de vídeos se diferencia pela diversidade e 26% acreditam que é a autenticidade que faz do YouTube uma plataforma diferente.
Não achei dados sobre crianças, mas elas utilizam, principalmente o YouTube. Do ponto de vista geral, o que podemos fazer como sociedade é vigiar o conteúdo que está sendo colocado no ar e como regular seu uso através de leis, quando isso for possível.
Do ponto de vista das famílias, acredito que seja muito difícil o impedimento, afinal de contas é provável que todos usem (pais, avós, tios e irmãos) as redes sociais através de seus smartphones, computadores ou tablets. Portanto, se não pode impedir, você pode tentar regular e orientar o uso.
Ter regras claras em relação ao conteúdo que você acha adequado para as diferentes idades, ao tempo gasto diante das telas, ao que pode ser feito ou divulgado (fotos, dados pessoais, convites etc.), às conversas com estranhos, entre outras coisas. Saiba como usar os filtros de conteúdo e deixe claro com seu filho porque está usando, criar uma relação de confiança é essencial para que a atuação dos pais seja positiva e educativa.
Saiba mais:
Redes sociais: a relação delas com nossos filhos
Telefone celular: qual é a idade certa para começar?
Fontes: http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2017/07/24/quem-sao-os-usuarios-do-youtube-no-brasil.html
https://www.tecmundo.com.br/redes-sociais/33036-a-historia-das-redes-sociais-como-tudo-comecou.htm
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Atualizado em 21 de novembro de 2024