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Queda de incidência sobre a gravidez na adolescência
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Queda de incidência sobre a gravidez na adolescência

Queda de incidência sobre a gravidez na adolescência

02/04/2013
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Qualquer pai ou mãe de uma menina que entra na puberdade se preocupa com o tema da gravidez na adolescência. A boa notícia é que, depois de subir muito nas décadas de 1980 e 1990, as taxas pareceram diminuir, tanto nos EUA como no Brasil.

Em geral, as taxas de fecundidade e o número de nascimentos nos Estados Unidos diminuíram 1% entre 2010-2011 e, com relação às mães adolescentes, as taxas continuam a cair, como indicado na “Síntese Anual de Estatísticas Vitais: 2010-2011”.

O relatório anual 2013 apresenta um resumo dos dados atuais de estatísticas vitais para os EUA, que também inclui um recurso especial em dados de melhoria da qualidade de vida.

Dados para o relatório são compilados pelo Centro Nacional de Estatísticas de Saúde, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças e a Escola Johns Hopkins de Saúde Pública. Os destaques incluem:

• Em 2011, a taxa de natalidade adolescente caiu para 31,3 nascimentos por mil mulheres com idades entre 15-19 anos, uma baixa histórica para os Estados Unidos;

• A taxa de natalidade prematura diminuiu pelo quinto ano consecutivo em 2011 para 11,72%;

• Em 2011, a taxa de natalidade de baixo peso caiu para 8,10%, um pouco abaixo de 8,15% em 2010;

• Em 2011, as principais causas de morte infantil foram as malformações congênitas, deformidades e anomalias cromossômicas que responderam por 20,8% dos óbitos infantis;

• Os acidentes ou lesões não intencionais foram a principal causa de morte de crianças, representando 35,6% dos óbitos de 1 a 19 anos;

• A expectativa de vida ao nascer era de 78 anos em 2011, inalterado desde 2010;

Leia também: Como prevenir gravidez indesejada na adolescência

No Brasil, os dados que consegui no site do Ministério da Saúde são referentes a 2007, mas também mostram queda, conforme o excerto abaixo:

“Em 2007, ocorreram 2.795.207 nascimentos no país, dos quais 594.205 (21,3%) foram de mães com idade entre 10 e 19 anos. No entanto, a tendência da gravidez na adolescência é de redução. Isto por conta das campanhas em relação ao uso de preservativo, da disseminação da informação sobre métodos anticoncepcionais e maior acesso, além da participação da mulher no mercado de trabalho”.

No Brasil, do total de partos atendidos no SUS em 2007, de jovens entre 10 a 24 anos, é possível obter os seguintes dados:

• Partos de mulheres na faixa de 20 a 24 anos representam 31%;
• Partos de adolescentes de 15 a 19 anos representam 23%;
• Partos de adolescentes entre 10 a 14 anos representam 1%.

Mesmo havendo uma queda na fecundidade em todo o Brasil, no entanto, é preocupante a gravidez em adolescentes em situação de vulnerabilidade social. Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IBGE/IPEA), a taxa de fecundidade adolescente em 2006 cresceu em 0,14 nas classes econômicas mais baixas.

Partos de mulheres na faixa de 10 a 19 anos:
• 2007 – 594.205 partos;
• 2008 – 487.173 partos;
• 2009 (até outubro) – 408.400 partos.

Fonte: Annual Summary of Vital Statistics – 2010-2011 | Portal Saúde

Atualizado em 24 de abril de 2024

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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