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Taxas de morte súbita do recém-nascido variam muito
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Taxas de morte súbita do recém-nascido variam muito

Taxas de morte súbita do recém-nascido variam muito

20/03/2018
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A morte súbita do recém-nascido (MSRN) é um diagnóstico que os especialistas dão quando um bebê aparentemente saudável morre sem explicação. A síndrome ainda é um mistério para os médicos. No Hemisfério Norte, ela parece ser mais comum que no Brasil, embora exista a possibilidade de aqui os casos não serem adequadamente registrados para fins estatísticos, já que o registro exige a realização de necropsia.

Cerca de 3.500 bebês dos EUA cada ano morrem de morte súbita inesperada infantil (MSRN), uma ampla categoria que inclui mortes de bebês de síndrome de morte súbita infantil; asfixia acidental ou estrangulamento na cama; e outra causa desconhecida.

No estudo, publicado na revista na Pediatric de março de 2018, “Tendências nacionais e estaduais na morte infantil inesperada repentina: 1990-2015″ examina as tendências em óbitos infantis repentinos e inesperados a nível nacional nos EUA e discriminados pelos estados, utilizando dados entre 1990 e 2015. O estudo mostra que, embora as mortes infantis dos EUA diminuíram acentuadamente durante a década de 1990 após uma campanha educacional chamada Back to Sleep, onde se propunha deixar as crianças dormindo de costas, houve pouca mudança desde 1999 e uma grande variação nas taxas de mortalidade de Estado para Estado.

O estudo analisou as taxas de MSRN em geral e por subtipo, descobrindo que as taxas de SUID caíram para 7% de 1999 a 2015, em comparação com 45% entre 1990 e 1998. Os estados que apresentaram declínios percentuais mais significativos nas taxas de SUID ao comparar 2000-2002 com 2013-2015 foram Califórnia, Colorado, Distrito de Columbia, Flórida, Kansas, Missouri, Nova York, Oregon, Washington e Wisconsin. Em contraste, o Alasca, o Arkansas, o Alabama, o Kentucky e a Louisiana tiveram as maiores taxas de SUID em 2013-2015, juntamente com aumentos percentuais significativos ao comparar as taxas de 2000-2002 com 2013-2015.

Os autores concluem que é necessário aumentar a compreensão sobre os fatores que influenciaram as tendências específicas do estado e encontrar novas abordagens para incentivar práticas seguras do sono.

Saiba mais:

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/sindrome-da-morte-subita-infantil/

https://institutopensi.org.br/blog-saude-infantil/a-morte-subita-do-recem-nascido/

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Pediatrics – February 2018

National and State Trends in Sudden Unexpected Infant Death: 1990–2015

Alexa B. Erck Lambert, Sharyn E. Parks, Carrie K. Shapiro-Mendoza

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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