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Aleitamento materno: Vamos falar mais sobre os desafios da amamentação?!
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Aleitamento materno: Vamos falar mais sobre os desafios da amamentação?!

Aleitamento materno: Vamos falar mais sobre os desafios da amamentação?!

20/08/2018
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O leite humano é o único alimento que pode oferecer componentes protetores para o corpo, enquanto o sistema de defesa do bebê amadurece

A semana mundial de aleitamento materno criada pela Organização Mundial de Saúde em 1992 visa promover e incentivar a amamentação em 120 países do mundo.

Promover esta prática é algo importantíssimo. Dito isto, falaremos aqui das expectativas em relação à amamentação e da realidade de amamentar.  

Ao falarmos de temas que envolvem a dupla mãe – bebê corremos o risco imediato de emitir opiniões de julgamento sobre como esse relacionamento deve funcionar.

Na minha prática profissional, me deparo com mães e pais que estão com seus filhos internados. Eles têm que lidar com o adoecimento do filho, amparar o filho, suportar a angustia que a situação traz e ao mesmo tempo lidar com a opinião de conhecidos sobre como estão cuidando de seus filhos.

Neste contexto os pais passam a se questionar sobre o que poderia ter sido feito de diferente para o filho não adoecer e, na maioria das vezes, chegam a conclusão que não se tratava de algo controlável.

Com o tema da amamentação não é diferente. Muitas mães sabem que a recomendação número um desde o nascimento é o aleitamento materno.

Algumas sempre sonharam com este momento e podem vivê-lo plenamente e, mesmo nessa circunstância, a amamentação não deixa de ser uma situação complexa e delicada.

Nos sonhos dos pais e mães, a amamentação é simples: o bebê é colocado no peito e imediatamente mama muito bem, fica satisfeito, arrota e embalado é colocado no berço. .Confira: 

aleitamento

Perguntas frequentes sobre o aleitamento materno

O bebê é colocado no peito e pode não conseguir mamar imediatamente, como ajudá-lo?

O peito da mãe pode ficar machucado e aquela experiência não ser a mais agradável, como fazer o bebê ter uma boa pega e a mãe lidar com aquela experiência?

Quando o bebê mama por poucos minutos, será que ele está satisfeito? Ele mamou o suficiente?

Enfim, são muitas perguntas e angustias que aparecem no processo de amamentação.

Quando o bebê nasce, o sonho de ter um filho se realiza, deixa de ser sonho para se tornar realidade. O mesmo acontece com a amamentação, tudo o que haviam dito antes de como devemos fazer, o certo e o errado podem ser usados como referência, mas a amamentação nunca acontecerá exatamente da forma como tínhamos imaginado ou como nos garantiram que seria.

Para começar, cada pessoa dessa dupla, mãe-bebê, é único e a interação entre eles só será conhecida após o nascimento. Neste início de vida, pai e mãe vão aos poucos conhecendo o filho, entendendo o que ele gosta, o que traz um choro sentido, um riso alegre ou qual a necessidade daquele momento.

A amamentação é parte importante e, podemos dizer que seria a mais central nesse processo de pais e filho se coadaptarem.

Neste período de ajustamentos, percebo que quanto mais as problemáticas a respeito da amamentação forem compartilhadas coletivamente, menos a mãe e o bebê sofrem neste processo.

A busca por grupos de amamentação, locais de orientação ou conversas com amigos e familiares são riquíssimas e podem trazer dicas preciosas que algumas vezes resolvem o que estava difícil.

As pessoas mais velhas podem ter orientações do que funcionou com elas e existem centros de aleitamentos materno com orientação para esta atividade em grupo. Não pense que as dificuldades só aconteceram com você!

Este é um momento delicado e intenso, um compromisso que assumimos sem poder prever exatamente o que será exigido de nós. O importante é podermos falar sobre o assunto, gritar por socorro nas horas de aperto.

Com suporte e acolhimento, mais mães poderão seguir na empreitada da amamentação e as que não tiverem essa oportunidade por outros impedimentos, se sentirão menos culpadas encontrando novas oportunidades de alimentar seus pequenos com carinho.

Hospital Infantil.

 

Comunicação PENSI

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