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Triagem para Detectar Doença Cardíaca Congênita em Recém-Nascidos
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Triagem para Detectar Doença Cardíaca Congênita em Recém-Nascidos

Triagem para Detectar Doença Cardíaca Congênita em Recém-Nascidos

17/05/2018
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O Sabará Hospital Infantil tem investido para se tornar um centro de referência em cardiologia infantil. No início de abril de 2018 inaugurou uma UTI especializada nisso e é um pioneiro em ECMO (membrana de oxigenação extracorpórea) nas UTIs pediátricas no Brasil.

A oximetria de pulso é um teste simples e indolor que mede a quantidade de oxigênio no sangue. O teste pode ser usado para monitorar o nível de oxigênio de um bebê durante um procedimento ou tratamento, e também pode ser útil para determinar se o coração e os pulmões de um bebê são saudáveis.

Em 2011, a Secretaria de Saúde dos EUA recomendou que as Cardiopatias Congênitas Críticas (CCC) fossem adicionadas aos exames de triagem padronizados realizados em recém-nascidos. O exame de oximetria de pulso, popularmente conhecido como teste do coraçãozinho é obrigatório pelo SUS desde 2014. O teste serve para medir a oxigenação e batimentos cardíacos. Rápido e sem sofrimento, o exame é feito com um oxímetro, uma pulseira colocada em um dos pés e em um dos pulsos do bebê entre as primeiras 24 ou 48 horas de vida após o nascimento. A Sociedade Brasileira de Pediatria sobe cardiopatias congênitas. O órgão afirma que 10 entre cada mil nascidos têm doenças cardíacas graves e desses dez, dois exigem tratamento imediato.

Alguns bebês com CCC são diagnosticados com defeito cardíaco durante a gravidez por um ultrassom, mas muitos não são diagnosticados até depois de nascerem. Ultrassonografias durante a gravidez não detectam todos os tipos de defeitos cardíacos.

Bebês nascidos com CCC podem parecer e agir de forma saudável a princípio, mas dentro de horas ou dias após o nascimento eles podem ter sérias complicações se não forem tratados. Medir o nível de oxigênio no bebê pode ajudar a detectar o defeito cardíaco. A triagem de um recém-nascido usando oximetria de pulso possibilita que o defeito cardíaco seja identificado precocemente – antes que o bebê adoeça pelo defeito. A detecção precoce e o manejo adequado podem ser fornecidos e podem melhorar o resultado do bebê.

Cada teste de triagem neonatal testa diferentes problemas. O teste de audição procura por problemas de audição, o teste do pezinho procura problemas metabólicos e assim por diante.

O teste é feito com um pequeno sensor está enrolado ao redor da mão direita do bebê e um pé para medir a frequência cardíaca e o nível de oxigênio no sangue. É rápido, fácil e não faz mal.

O exame de oximetria de pulso ocorre após 24 horas após o nascimento para permitir que o coração e os pulmões do bebê se ajustem totalmente à vida fora de sua mãe. Depois que a triagem for concluída, o médico ou enfermeiro revisará a leitura com os pais do bebê.

Se o teste de triagem sugerir um problema, o médico falará diretamente com os pais e fará o teste de acompanhamento antes de um bebê ter alta do hospital. Isso pode incluir um ecocardiograma (“eco”) – um ultrassom do coração. O eco do coração triagem para um problema sério na estrutura do coração ou o fluxo de sangue através do coração e é lido por um cardiologista pediátrico. Mostra qualquer problema, a equipe médica do bebê irá discutir os próximos passos com os pais.

 

Nota: Tal como acontece com qualquer teste de rastreio, podem ocorrer falsos positivos e falsos negativos. O algoritmo de triagem desenvolvido foi projetado para equilibrar os falsos positivos (por exemplo, preocupar desnecessariamente a família) contra os danos de falsos negativos (por exemplo, detecção tardia de CCHD).

Mesmo que um bebê passe na triagem de oximetria de pulso, os pais devem observar:

  • Quão bem seu bebê está se alimentando;
  • Qualquer dificuldade em respirar;
  • Irritabilidade aumentada;
  • Sonolência excessiva;
  • Cor azulada para os lábios ou pele;
  • Grunhindo;
  • Respiração rápida;
  • Ganho de peso ruim.

Os pais são aconselhados a entrar em contato imediatamente com o médico do bebê se notar qualquer um desses sinais.

Saiba mais:

 

Autor: Dr. José Luiz Setúbal

Fonte: Fonte Seção de Cardiologia & Cirurgia Cardíaca (Copyright © 2017 American Academy of Pediatrics)

 

As informações contidas neste site não devem ser usadas como um substituto para o cuidado médico e orientação de seu pediatra. Pode haver variações no tratamento que o pediatra pode recomendar com base em fatos e circunstâncias individuais.

Dr. José Luiz Setúbal

Dr. José Luiz Setúbal

(CRM-SP 42.740) Médico Pediatra formado na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, com especialização na Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduação em Gestão na Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Pai de Bia, Gá e Olavo. Avô de Tomás, David e Benjamim.

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