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Saiba as diferenças entre elas e procure um médico para deixar o bebê com a saúde protegida
Os prematuros estão cada vez mais comuns e, muitas vezes, as famílias têm muitas dúvidas de como lidar com isto. Aqui vão algumas orientações em relação às vacinas de prematuros baseadas nas orientações da Associação Brasileira de Imunização.
BCG ID
Deverá ser aplicada na maternidade em recém-nascidos (RNs) com peso maior ou igual a 2.000 g.
Hepatite B
Aplicar a primeira dose logo ao nascimento, de preferência nas primeiras 12 horas de vida e, posteriormente, as outras duas doses (esquema 0-1 ou 2-6 meses). Nos recém-nascidos com menos de 33 semanas de gestação e/ou com menos de 2.000 g de peso ao nascimento, deve usar o esquema com quatro doses (esquema 0-1-2-6 meses).
Palivizumabe
Durante o período de circulação do vírus sincicial respiratório.
Pneumocócica conjugada
Iniciar o mais precocemente possível (aos dois meses), respeitando a idade cronológica. Três doses: aos dois, quatro e seis meses e um reforço aos 15 meses.
Influenza (gripe)
Respeitando a idade cronológica e a sazonalidade da circulação do vírus. Duas doses a partir dos seis meses com intervalo de 30 dias entre elas.
Poliomielite
Utilizar somente vacina inativada (injetável) em recém-nascidos internados na unidade neonatal.
Rotavírus
Não utilizar a vacina em ambiente hospitalar.
Tríplice bacteriana
Preferencialmente utilizar vacinas acelulares.
Hemófilos tipo B
As vacinas combinadas de DTPa com Hib e outros antígenos são preferenciais, pois permitem a aplicação simultânea, se mostram eficazes e seguras para os RNPTs.
Por Dr José Luiz Setubal
Fonte: Sociedade Brasileira de Imunização